Se a prevenção da enxameação, como a concebo, tem como objectivo levar a colónia a sentir-se inacabada e desarrumada, e assim não produzir mestreiros de enxameação, o controlo da enxameação reúne o conjunto de procedimentos que impede a enxameação depois de iniciada a produção de mestreiros.
Deixo em baixo os grandes marcos do percurso da minha aprendizagem que me têm permitido perder muito poucos enxames quando estes, e apesar das medidas de prevenção da enxameação, evoluem na sua intenção de efectivamente enxamearem.
1º marco) Distinguir enxameação reprodutiva de enxameação por congestionamento (ver aqui) e seus timings (ver aqui). Estou muito grato a dois enormes apicultores norte-americanos Walter Wright e Randy Oliver, Mestres virtuais com os quais tenho aprendido e evoluído.
2º marco) Definir e estar atento durante as inspecções regulares a um conjunto de bio-sensores habituais nas colónias que se preparam para enxamear (ver aqui, aqui e aqui).
3º marco) Conhecer, escolher e aplicar eficientemente as técnicas para fazer o controlo da enxameação. Neste momento tenho duas que utilizo preferencialmente. A opção por uma ou outra depende se pretendo fazer uma ou mais novas colónias (solução tipo 1, aqui e aqui) ou, pelo contrário, não pretendo aumentar o número de colónias (solução tipo 2, aqui e aqui).
4º marco) Reconhecer que a enxameação é muito mais determinada pelos factores abióticos e pelo maneio que pela genética (ver aqui e aqui) e percepcionar este fenómeno natural e necessário para a perpetuação da espécie de um outro ângulo (ver aqui).
Muito obrigado pela partilha da sua sabedoria. Parabéns.
Muito Bom Dia Sr Eduardo.
Só queria perguntar-lhe para que é que serve a 2ª grelha excluidora no método Demarée.
Eu já o fiz várias vezes apenas com uma e resultou bem.
Um Abraço.
Bom dia André. Também utilizo uma só grelha excluidora. A publicação que menciona a utilização de duas grades é uma tradução de uma publicação do blog The Apiarist. Um abraço.