Nesta publicação descrevi o que observei nas duas colónias que submeti à técnica “cura radical da enxameação“. Hoje voltei a inspeccionar estas duas colónias e observo que apesar de terem sido submetidas duas vezes à técnica ainda assim enxamearam.
Num outro apiário, a 900 m de altitude, procedi hoje ao confinamento de rainhas no ninho de várias colónias estabelecidas em colmeias do modelo Lusitana e que desde há 3-4 semanas se encontram na configuração ninho+sobreninho. Em baixo fica o foto-filme com alguns detalhes deste procedimento.
Caro José Eduardo,
Quem me dera que nos Açores, ilha Terceira fosse possível reunir condições para trabalhar com os dois ninhos de Lusitana, seria sinal de forte disponibilidade de néctar. Infelizmente, não acontece.
É pouco provável que a chamada cura da enxamecao funcione, mas aguardemos pelas conclusões, que serão certamente, ponderadas e assertivas.
Boa tarde, César! Utilizo os sobreninhos nas colónias prematuramente fortes para prevenir a enxameação e fazer desdobramentos com recurso à técnica Doolittle. Resulta inúmeras vezes para o alcance destes objectivos. Caso não utilize a excluidora para confinar a rainha ao ninho e nas colónias com esta configuração verifico frequentemente que a rainha se instala no sobreninho e os quadros do ninho são utilizados para armazenar sobretudo pão-de-abelha. São dez quadros no ninho que no final da temporada ficam sem grande préstimo para o apicultor e porventura para as abelhas. Sobre a cura radical da enxameação que utilizei em duas colónias, e ao contrário do que eram as minhas expectativas, não resultou. Como referi nesta publicação estas colónias acabaram por enxamear.