outono de 2022: primeira inspecção, com foco na avaliação da eficácia do Amicel

Com os ouriços a balançar nos castanheiros, levei a cabo a primeira inspecção de outono no meu apiário a 900m de altitude.

O foco desta inspecção esteve na avaliação da eficácia do Amicel, o acaricida que utilizei para o tratamento de verão (ver aqui as razões desta opção; aqui os procedimentos principais para levar a cabo a sua preparação).

Neste apiário as colónias estão saudáveis, o que me diz que o Amicel cumpriu os objectivos pretendidos: diminuir a taxa de infestação de varroa abaixo do limiar em que não provoca dano à colónia ou não deixar crescer essa taxa acima do limiar em que provoca dano à colónia.

Em baixo deixo o foto-filme que ilustra as observações que fui fazendo hoje no apiário.

Criação compacta e saudável. Abelhas vivazes e que vendem saúde.
Pão de abelha recém ensilado. Alimento crítico para o bem-estar e longevidade desta coorte de abelhas que tem de viver 5 a 6 meses por estas paragens.
Larvas a nadarem em geleia real. Mais um aspecto que me importa focar nesta altura do ano.

Colónias bem povoadas. Pedaço de cartão, uma reminiscência da tira de Amicel.

Nota: Em breve conto dar conta da avaliação da eficácia do Amicel nos dois apiários que tenho instalados a 600m de altura, apiários por norma mais complicados no que concerne ao controlo da varroose no final de verão/início de outono.

2 comentários em “outono de 2022: primeira inspecção, com foco na avaliação da eficácia do Amicel”

  1. Boa tarde, fiz o tratamento com apitraz e tenho visto abelhas com asas deformadas a frente das colmeias. É normal isso acontecer ou o tratamento não está a ser eficaz. Já lhe aconteceu isto?

    1. Bom dia, Orlando! Se colocou o tratamento há 6 a 8 semanas e passado este período de tratamento ainda vê abelhas com asas deformadas é muito provavelmente um sinal de que não foi suficientemente eficaz. As abelhas com asas deformadas vivem 4 a 6 dias. Sendo assim o vírus continua presente em grande quantidade indiciando também que a taxa de infestação por varroa, o principal vector do vírus, continua elevada.

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