treinar o olhar para localizar rainhas: a minha proposta de solução

No seguimento desta publicação apresento a minha proposta de solução: a rainha virgem/não fecundada/mal fecundada está na extremidade da seta.

Sobre a foto em baixo escrevi: “Intrigou-me o facto de alguma desta criação parecer criação de obreira à vista desarmada. Os opérculos estão muito pouco salientes em relação ao plano da cera. Julgo saber a razão, mas vou deixar em aberto este aspecto para os meus leitores.” A razão que descortino vai ao encontro da mencionada pelo João Paulo na caixa dos comentários. Estes zângãos estão mal-nutridos, são praticamente do tamanho de obreiras e, como tal, as abelhas não estão a fechar os alvéolos com um opérculo mais saliente em relação ao plano da cera por não ser necessário. Na minha opinião é um caso cristalino em que a “nature”/genética do indivíduo é fortemente determinada pelo “nurture”/ambiente. Apesar de terem todo o aparato genético para serem uns matulões, estes zângãos nascem pequenos por deficiências nutricionais e por o “ventre”/alvéolo onde são criados ser mais pequeno que o normal.

Para reflectir: as abelhas “ratinhas” de que o meu pai me falava, abelhas mais pequenas, será um caso de “nature” ou um caso de “nurture”?

Agradeço aos meus leitores, muito especialmente aos que participaram fazendo o seu comentário.

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