Como uma cadeira, que tem de ter 4 pernas para não se desequilibrar e cumprir a sua função, também a apicultura, como a entendo, assenta em 4 pernas: a meteorologia, as abelhas, o apicultor e o território. A meteorologia quer-se pouco alterada, a abelha quer-se adaptada, o apicultor quer-se cuidador, o território quer-se abundante.
É para este território abundante que vou, a pouco e pouco e à medida das minhas energias, transumando algumas das minhas colónias.
E são estas muito simples razões que me levam a ver o sol a nascer, já no apiário, para iniciar mais uma pequena transumância. Pequena na distância (cerca de 30 km desta feita) e pequena no número de colmeias (12 de cada vez que é o número que a minha carrinha carrega de forma confortável quer para as abelhas, quer para mim, que já fui mais novo, e as langstroth para um homem só não são brinquedo a carregar e a descarregar!).
Bonitas imagens, sítios de pedigree, com uma flora única. Castanheiros centenários misturados com uma diversidade ímpar de árvores e
arbustos. Sem ter a certeza e se a zona for onde penso que é, é provável que exista nessa área uma das manchas de azinhal mais antiga da península ibérica, isto segundo informações recolhidas junto de especialistas na botânica da Serra da Estrela, de cuja matéria aliás trata o “Guia geobotânico da Serra da Estrela” de Jan Jansen, editado pelo Instituto de Conservação da Natureza.
É visível nas fotos o cuidado e a maestria do Eduardo ao executar os trabalhos apícolas, desde a previdente segurança no transporte das colmeias, passando pela limpeza e nivelamento dos assentamentos ou no caso do detalhe da respiração na prancheta de agasalho, tudo indicia o ” bem fazer e o bom maneio”, que caracteriza um apicultor completo e exemplar. Parabéns Eduardo.
Sim, acredito que seja a zona em que estás a pensar Fernando. Desconhecia a informação, muito interessante, que é das mais antigas manchas de azinhal da península. É o meu único apiário num território com castanheiro e azinho lado a lado. O mel, muito apreciado pelos meus clientes, tem uma grande complexidade de sabores que evoluem ao longo da degustação, dando expressão sensorial à diversidade destas duas meladas que ali se combinam.
“Compartilhar conhecimento é o caminho mais próximo da sabedoria”
Edergilian Alves de Sousa
“Conhecimento é saber que o tomate é um fruto. Sabedoria é não misturá-lo à salada de fruta”
Charliton Albert”
Você sabe o que faz…
Obrigado pela incansável partilha…
Abraço
Obrigado eu também Rogério, nomeadamente pela citação bem humorada e sábia do Charliton Albert. Um abraço.
Bonitas imagens, sítios de pedigree, com uma flora única. Castanheiros centenários misturados com uma diversidade ímpar de árvores e
arbustos. Sem ter a certeza e se a zona for onde penso que é, é provável que exista nessa área uma das manchas de azinhal mais antiga da península ibérica, isto segundo informações recolhidas junto de especialistas na botânica da Serra da Estrela, de cuja matéria aliás trata o “Guia geobotânico da Serra da Estrela” de Jan Jansen, editado pelo Instituto de Conservação da Natureza.
É visível nas fotos o cuidado e a maestria do Eduardo ao executar os trabalhos apícolas, desde a previdente segurança no transporte das colmeias, passando pela limpeza e nivelamento dos assentamentos ou no caso do detalhe da respiração na prancheta de agasalho, tudo indicia o ” bem fazer e o bom maneio”, que caracteriza um apicultor completo e exemplar. Parabéns Eduardo.
Sim, acredito que seja a zona em que estás a pensar Fernando. Desconhecia a informação, muito interessante, que é das mais antigas manchas de azinhal da península. É o meu único apiário num território com castanheiro e azinho lado a lado. O mel, muito apreciado pelos meus clientes, tem uma grande complexidade de sabores que evoluem ao longo da degustação, dando expressão sensorial à diversidade destas duas meladas que ali se combinam.