Geralmente só realizo desdobramentos no período da enxameação reprodutiva, de finais de março a meados de maio nos apiários a 600 m de altitude, de meados de abril ao início de junho nos apiários a 900 m de altitude.

Uma parte destes desdobramentos são realizados a partir de algumas das colmeias armazém que arrancaram bem. Num primeiro momento transfiro a rainha juntamente com um ou dois quadros com criação e um ou dois quadros com reservas para uma caixa núcleo.

Este núcleo com a rainha-mãe é formado com pelo menos um quadro com abelhas a emergir.

Cerca de 5 a 7 dias depois de orfanada esta colónia armazém é divida em 2 a 4 colónias filhas, cada uma fornecida de 2 ou três mestreiros já iniciados.


Nas colónias não desdobradas: passados sensivelmente 2/3 do período de enxameação reprodutiva passo da configuração “ninho infinito” (ninho e sobreninho sem excluidora) à configuração ninho+grade excluidora+sobreninho.



Organização de trabalho exemplar.
Bem haja!
Excelente conteúdo pedagógico. Parabéns.
Boa Noite Sr. Eduardo
Os meus parabéns pelo excelente artigo.
Tenho no entanto algumas dúvidas.
Visto que os quadros com mel armazenados nas colmeias armazém proveem do ninho, não há o perigo de aquando da cresta esses ” meis” estarem contaminados com açúcar proveniente da alimentação artificial e também com resíduos do acaricida, uma vez que estiveram em contacto com o acaricida?
Com os melhores cumprimentos,
Carlos Figueiras
Bom dia, Carlos!
Os quadros que cresto das colmeias armazém são quadros com ceras claras, colocados nas colmeias entre maio e julho, já depois de eu ter terminado com a alimentação e ter retirado os acaricidas. Distinguem-se muito bem dos quadros restantes. Os quadros escuros que sairam dos ninhos e eventualmente com açucares e resíduos do acaricida não são crestados. Estes ficam nas colmeias armazém de outono/inverno para alimentarem os enxames. Um abraço!