as primeiras transferências para colmeias das colónias que invernaram em núcleos

Anteontem à tarde (06-03) fiz as primeiras transferências para colmeias das colónias que invernaram em núcleos. Uma boa parte destes núcleos resultaram das piores razões. Em finais de agosto/início de setembro cerca de 20% das minhas colónias apresentavam sinais óbvios de PMS. Por uma razão que não está suficientemente clara, o tratamento iniciado em finais de julho/início de agosto não foi eficaz nestas colónias. Debilitadas, com uma quebra populacional enorme e com a longevidade das abelhas sobreviventes comprometida decidi passar estas colónias para núcleos com a intenção de aumentar a sua densidade e agregação. Alguma coisa terei feito bem dado que a maioria ultrapassou esta dura prova. Gradualmente começam a atingir o volume que exige a transferência para uma caixa de dez quadros. Em baixo apresento o foto-filme dos procedimentos que utilizo habitualmente nestas circunstâncias.

Colónia-núcleo a ser transferida, com 3 quadros com criação e 5 quadros de abelhas.
Colmeia que vai receber os quadros do núcleo. Habitualmente (não sempre) utilizo esta disposição dos 5 quadros vazios. Nas próximas visitas os quadros à esquerda irão sendo colocados regularmente ao lado do último quadro com criação. O lado direito é o lado quente da colmeia.
Dada a boa população de abelhas decidi que “aguentaria” com mais um quadro com abelhas a emergir, e abri este espaço adjacente à zona de criação para o colocar.
Foi a este “monstro”, com 13 quadros com criação, que fui tirar o quadro com abelhas a emergir. Do lado direito da colmeia está o quadro vazio com cera puxada que irá ocupar o espaço vazio criado.
Quadro com abelhas a emergir, o melhor e mais rápido estimulante que conheço.
Foto em plano picado da colónia transferida, com quatro quadros com criação e dois quadros com reservas de mel e pão-de-abelha .
Pasta nova, a ver como corre… não havia outra no meu fornecedor. Ai as saudades que tenho do velho e bom Apifonda!

2 comentários em “as primeiras transferências para colmeias das colónias que invernaram em núcleos”

  1. Tenho lido com muito interesse a descrição do maneio que o senhor vai partilhando com nosco , tenho duas colmeias à pouco tempo e ainda não tenho a prosápia de me considerar apicultor . Por esta razão há coisas que provavelmente são elementares mas que para mim não estão claras . Gostaria que me esclarecesse se as colmeias armazém são colmeis que não têm abelhas e se assim é porque é que ficam no campo e não são guardadas em casa. Agradeço desde já o seu comentário .Muitograto José Encarnação

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