a cera e o cerieiro

Tenho falado com alguma regularidade da cera, como não poderia deixar de acontecer, pela sua importância para o bom desenvolvimento dos enxames. Nesta publicação antiga fiz algumas considerações acerca do que se supõe ser a influência do fluxo de néctar na conversão de abelhas não qualificadas em abelhas especializadas na produção de cera.

Com o passar dos anos tenho adquirido cada vez mais consciência da importância de ter cera puxada ao dispor para apoiar os enxames à saída do inverno (fevereiro e março).

No mês de abril e maio, com a conformação das minhas colónias à regra “não mais de seis“, as necessidades de cera laminada crescem exponencialmente.

Esta colónia foi conformada à regra “não mais de 6”. Os dois dois quadros novos com cera laminada, com a indicação JV21, foram colocados na semana passada.
Ontem verifiquei que estes quadros tinham sido bem aceites pelas abelhas que os puxaram de forma uniforme e pela rainha, que já os tinha aproveitado para a sua sementeira.

Sempre que experimento a moldagem de um novo companheiro/empresa cerieiro tenho por hábito marcar os quadros com uma sigla que o identifique, para depois verificar facilmente, com objectividade e rigor, a apreciação que as abelhas fizeram dessa cera.

A nova cera na caixa.
No momento da incrustação.
A identificação dos quadros com a cera laminada.

21 identifica o ano, JV identifica o cerieiro, o Apicultor José Vicente, residente ali próximo da bela Nisa, concelho onde comprei os meus primeiros enxames, em setembro de 2009.

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