Nos três primeiros vídeos um apicultor galego apresenta-nos a sua experiência e conclusões dos efeitos alcançados com a utilização de cavalos de troia num ninho localizado no interior de uma habitação nos últimos dias de agosto.
O apicultor conclui que os troianos com fipronil não têm capacidade de eliminar os ninhos. No final confessa que esperava que os troianos com fipronil seria o suficiente para eliminar os ninhos. Neste ponto pergunto se as expectativas deste apicultor são realistas, isto é, podemos esperar realisticamente que libertar 175 troianos num ambiente com 6 ninhos activos os elimine por completo?
Nesta publicação, com dois anos, observou-se que cada velutina distribui o alimento por oito 8-10 irmãs. Sustentando e informado por estes dados escrevi: “Proposta quantitativa para a preparação de Cavalos de Tróia: Operando com esta média de distribuição de alimento por cada operária V. velutina, e sabendo que no pico de desenvolvimento dos ninhos existem cerca de 2000 a 4000 indivíduos adultos presentes, teremos que preparar entre 50 e 100 vespas se pretendemos eliminar 25% da população do ninho, entre 100 e 200 se o objectivo é eliminar 5o% da população do ninho, entre 200 e 400 se o objectivo é eliminar 100% da população do ninho.“
A terminar pergunto se as expectativas deste apicultor são realistas, isto é, podemos esperar realisticamente que libertar 175 troianos num ambiente com 6 ninhos activos os elimine por completo? Será que num ninho com 60 cm de altura, em excelentes condições de abrigo e em finais de agosto, não seria de esperar encontrar mais do que 1500 adultos e 150 larvas e uma a duas dezenas de futuras fundadoras? É de descartar um efeito letal dos troianos em parte da população adulta e larvas que explique estes números baixos? Será possível que todas as diminuições de predação que se relatam após a libertação dos troianos se devam à coincidência de acontecerem precisamente na altura de diminuição de criação?
Na minha opinião não encontro nos três primeiros vídeos evidências que os cavalos de troia não produzam efeito nenhum sobre os ninhos; encontro contudo aspectos que me fortalecem a convicção de que é necessário enviar uma grande quantidade de troianos para eliminar por completo um ninho, como já era minha convicção há dois anos atrás. Na minha opinião, a questão que cada um terá que responder para si, caso acredite nos efeitos desta técnica, é se o procedimento de besuntar o abdómen ou o tórax das velutinas será o mais prático para enviar o número suficiente de velutinas para que causem um grande dano no ninho ou ninhos envolventes aos nossos apiários.
Boa tarde. É pertinente no entanto seja uma das formas que poderemos combater a vespa velutina.
Penso que o futuro desta luta passará por o apicultor e não abelheiros (espero que entenda a diferença), lhe seja possível receber formação séria da parte neste caso Nativa para poder usar os mesmos produtos que neste caso a proteção civil usa e ser também um “caçador” de ninhos de vespa velutina e quiçá ser remunerado por isso. Tornando assim está luta mais interessante e rápida.
Votos de continuação desta promoção por uma apicultura mais culta.
Olá Eduardo. Obrigado por mais esta informação.
No meu caso particular utilizo o fipronil no final do mês de Junho início do mês de Julho, quando os ninhos secundários têm pouca população,normalmente vacinando uma média de trinta velutinas no primeiro dia e cerca de metade no segundo dia, a partir daí esse número decresce drásticamente. Desde o dia 25 de Julho estou com uma média diária de vacinação duas velutinas, quase todos os dias permaneço cerca de uma hora no apiário.
Todos os anos, desde o aparecimento desta praga,colóco armadilhas no mês de Fevereiro até ao final do mês de Junho.
Obrigado pelo testemunho José Castelo. Na minha opinião faz sentido começar a actuar com os ninhos secundários ainda pequenos. Serão necessários menos troianos para alcançar o mesmo ou até maior efeito no ninho. É um pouco semelhante ao caso da varroa: os acaricidas são mais efectivos quando a sua população é mais baixa. Bom combate!
Olá Eduardo.
da minha experiência os troianos são mais eficazes quando as vespas os levam voluntariamente.
a besuntar temos o bom trabalho do colega José Castelo, que deve ser seguido. este ano tive ninhos no inicio de agosto já podres se o ninho for perto nem a criação se safa elas, ofereceram-se para levar o isco.
obrigado
cumprimentos
Vieira
Obrigado Vieira, pelo testemunho! Depreendo que esteja a utilizar os iscos proteicos. Bom combate!
Qual dos meus amigos apicultores me pode indicar o contacto com o fornecedor ou fabricante de harpas eléctricas. É um grande favor.Muito agradecido.
Pombal,28 dê Setembro
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Bom dia, Jacinto! Nunca comprei harpas e não lhe consigo indicar nenhum fabricante com base na minha experiência pessoal. Publiquei o seu pedido para ver se algum companheiro indica quem lhe poderá fornecer as mesmas.