varroose: uma realidade discrepante

Ontem, em Coimbra, no apiário de um cliente recente dos meus serviços técnicos, estive a aplicar o plano B em colónias muito infestadas (o plano B não passa pela utilização desse princípio activo em que provavelmente estão a pensar!). E estou certo que irei salvar da morte, desta morte anunciada, todas as colónias deste apiário.

A razão desta situação, com as colónias com taxas actuais de infestação entre os 5% e os 12% não se deve a um atraso no início do tratamento. O tratamento está a ser efectuado com um medicamento homologado de libertação lenta, e as colónias apresentavam taxas de infestação entre os 2-3% a 9 de janeiro, quando ele foi iniciado.

Caíram 35 varroas de 300 abelhas numa das colónias mais infestadas, cerca de 30 dias depois de iniciado o tratamento.
Nesta colónia, a fervilhar de abelhas

Num outro apiário do mesmo cliente, tratadas com o mesmo medicamento e com início também a 9 de janeiro, as taxas que medi no passado dia 5 de fevereiro não podiam ser mais contrastantes.

Fase do processo de lavagem em álcool de 300 abelhas no segundo apiário
Neste segundo apiário as taxas de infestação situam-se entre os 0% e 0,6%, em 5 de fevereiro, apenas 8 dias antes do teste realizado no apiário muito mais infestado

O mesmo medicamento, as mesmas doses, iniciado na mesma data nos dois apiários e com eficácia tão diferente entre apiários do mesmo concelho, Coimbra. Quais as razões? quais os factores determinantes do sucesso e insucesso?

Nas sessões Zoom que estou a ministrar sobre o controlo efectivo da Varroose, os inscritos irão ouvir a explicação que tenho para esta realidade discrepante.

Próxima sessão com inscrições abertas: dia 25 de fevereiro, às 21h30. Os interessados em inscrever-se contactem para o e-mail: jejgomes@gmail.com

Para uma apicultura mais informada!

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