varroacidas e seus resíduos em produtos apícolas

Afirmei na abertura desta categorias o seguinte: “não considero que haja mel bom e mel menos bom, mais sendo esta classificação feita com base nos tratamentos utilizados. Todo o mel puro é bom até prova em contrário.” Senti necessidade de fazer esta afirmação porque infelizmente no nosso país, e não só, há apicultores que, de uma forma que eu considero irresponsável, mal informada e alarmista, tendem a associar a qualidade do mel ao tipo de tratamentos utilizados pelos apicultores no combate à varroa. Falam em resíduos no mel deixados por esses varroacidas, e chegam a levantar graves suspeitas da perigososidade que estes méis apresentam aos consumidores. No sumário em baixo podemos ver que as análises feitas na Alemanha a méis de colónias tratadas com acaricidas sintéticos, só detectaram vestígios de fluvalinato em 1% das amostras, e que a flumetrina e o amitraz não foram detectados. Refiro-me apenas a estes princípios activos porque são os únicos que estão presentes nas marcas dos tratamentos  homologadas como varroacidas no nosso país.

Sumário: “Em geral, a utilização de varroacidas nas colónias de abelhas deixa resíduos nos vários produtos das abelhas. Entre a variedade de varroacidas disponíveis, três ingredientes são comumente detectáveis no mel e cera de abelha: bromopropilato (Folbex VA), cumafos (Perizin, Asuntol) e fluvalinato (Apistan, Klartan, Mavrik). Estes produtos químicos são solúveis na gordura e não voláteis, e, portanto, acumulam-se a níveis de ppm como resíduos na cera de abelha e com vários anos de tratamento. Através do processo de difusão, estes ingredientes migram a partir do favo de cera para o mel lá armazenado. No mel alemão, o varroacida mais frequentemente encontrado é o cumafos (28%). O bromopropilato é detectável mas com baixa frequência (11%). Devido à sua alta força de ligação com a cera de abelha, a detecção fluvalinato é relativamente rara no mel (1%). Todos os resíduos foram encontrados a baixos níveis de ppb.  Outros ingredientes com um comportamento químico semelhante têm um papel sem importância enquanto resíduos no mel, cera e própolis, devido à quantidade muito baixa de ingredientes utilizados (acrinatrina, flumetrina) ou sua instabilidade (amitraz).”

Fonte: https://hal.inria.fr/file/index/docid/891581/filename/hal-00891581.pdf

Nota: ppm (partes por milhão) é a medida de concentração que se utiliza quando as soluções são muito diluídas.

Exemplo: Quando se afirma que a água poluída de um rio contém 5 ppm em massa de mercúrio significa que 1 g da água deste rio contém 5 µg (0,000005 gr) de mercúrio.

7 comentários em “varroacidas e seus resíduos em produtos apícolas”

  1. Pessoalmente acho que a Alemanha não é o pais melhor situado para tirar conclusões sobre a nossa situação e realidade respeito a resíduos de acaricidas como fluvalinato, flumethrina, amitraz e outros na cera ou possivelmente em outros produtos da colmeia. Isso por várias razões: 1. Dos produtos mencionados o mais usado na nossa situação actual (amitraz) nunca foi permitido na Alemanha por causa da problemática dos metabolitos da sustância activa (alguns reconhecidos agentes cancerígenos), portanto nunca foi usado. 2. O fluvalinato a flumethrina e o coumaphos deixaram se usar se de forma geral há aproximadamente 20 anos (depois da varroa desenvolver resistências massivas aos produtos) em favor de estratégias integradas com métodos biotecnicos e ácidos orgânicos, mesmo na apicultura convencional. Por isso é até alarmante se ainda se encontram restos de contaminação em produtos da colmeia depois de tanto tempo. 3. O mundo apícola alemão é extremamente organizado e possui um nível de conhecimentos muito altos junto com um sistema de informação e ensino que faz chegar novas técnicas e métodos rapidamente aos apicultores mais remotos o que foi o caso com os conceitos integrados contra a varroa. 4. Há um sistema muito bem desenvolvido de análises do mel onde o apicultor quase não paga por análises de qualidade e resíduos e assim também um nível de alta qualidade do mel do produtor. Por isso e por uma consciência e conhecimentos altamente desenvolvidas por parte dos consumidores há tolerância 0 hacia “ovelhas negras” que possam usar tratamentos não recomendados ou não permitidos. (Os chamados caseiros e tiras de cartão da nossa realidade). É certo que os produtos homologados se usados como descritos no folheto que as acompanha deixam poucos resíduos e sempre em baixo dos LMR estabelecidos (por quem? Normalmente perante estudos pouco independentes por laboratórios ligados a indústria que as produz)? Mas conhecendo a nossa realidade dos tratamentos não conformes as instruções, com timings errados, tempos de aplicação prolongada (sempre vejo tiras “esquecidas”) , aplicações com alças ou durante fluxos de néctar mesmo e com miles de fórmulas caseiras “desdobradas”, custa me de ver a situação tão rosada….

    1. Boa noite, Harald!
      Agradeço a tua participação e os teus comentários. É claro que muita coisa nos une. Julgo que a dedicação à apicultura é uma das coisas que nos une. Contudo algumas outras nos separam, parece-me evidente.

      Faço agora uma análise dos teus comentários:
      Estou convicto que o Apivar nunca foi homologado na Alemanha por uma única razão: é um produto francês! Há mais de 20 anos num trabalho de consultoria que realizei para as fábricas de cortiça do Grupo Amorim, lembro-me claramente de uma conversa com um dos directores de uma das fábricas do grupo que produzia rolhas de cortiça para vinhos. Dizia ele que os alemães estavam a levantar todos os tipos de dúvidas acerca das garantias de sanidade das rolhas de cortiça para vedarem as garrafas de vinho. A razão era clara para ele: os alemães tinham fábricas que produziam rolhas de plástico para as garrafas de vinho! O mesmo modus operandis: muito do que não se produz na Alemanha, leva em cima com uma malha apertadíssima, para cumprirem critérios sanitários muitas das vezes absurdos. Entretanto vão produzindo Audis e VW mais poluentes que os Trabant da antiga RDA.

      Se tiveres algum estudo que relacione claramente efeitos oncogénicos com a aplicação do Apivar em colmeias agradeço que o menciones. Tenho a certeza de que não existe, caso contrário o Apivar estaria interdito como foi interdita a Supona. Acrescento que foi permitida a sua utilização há poucos anos atrás nos EUA, com base em estudos independentes, nomeadamente este http://projectapism.org/wp-content/uploads/2013/06/Final-Report_Pettis-341.pdf onde se pode ver claramente que não foram detectados quaisquer níveis de resíduos no mel quando foi aplicada a dose recomendada pelo fabricante.

      2. O estudo “Varroacides and their residues in bee products” por Klaus Wallner, foi realizado em 1998. Nessa altura os alemães utilizavam massivamente, como tu referes os acaricidas em questão e os resíduos no mel foram baixos, em especial o fluvalinato do Apistan. Hoje em Portugal quem utiliza o Apistan e outros acaricidas sintéticos homologados de acordo com o protocolo do fabricante nada tem a temer no que respeita aos resíduos. Entre outros estudos temos este realizado pelo criterioso “mundo alemão” a dizer isto mesmo.

      3. Na Alemanha e Áustria, segundo dados recentes do COLOSS, a mortalidade invernal é das mais elevadas na Europa. Mesmo com a ajuda do clima, propício à utilização de ácidos orgânicos devido à paragem de postura das rainhas no inverno, os resultados são medíocres. Que taxas de mortalidade teríamos em Portugal, onde em mais de 2/3 do país as rainhas não param a postura e o nosso clima torna qualquer estratégia de combate à varroa que esteja dependente das temperaturas e da humidade uma roleta russa?

      4. Relativamente aos caseiros concordo contigo. Há no entanto que estar consciente que as formulações caseiras existem nos dois campos, tanto nos sintéticos como nos orgânicos. Nestes últimos, os orgânicos, com a agravante de matarem rainhas, abelhas e criação, e poderem colocar a saúde do aplicador em risco se não se utilizarem os EPI’s adequados aquando do seu manuseamento.

      Relativamente oa estabelecimento de LMR e à suspeita que levantas, tem fundamentos sólidos ou não passa só de uma suspeita? No Abelhas do Agreste e no Fórum As Abelhas já escrevi sobre este assunto e de acordo com um estudo independente os resíduos encontrados de amitraz no mel só atingiam o LMR definido se o consumidor consumisse mais de 1,5 kg de mel/dia. Para este lado durmo descansado.

      Eu não quero pintar a realidade de rosa, apenas não enfileiro em modas porque alguém me apresenta meia-dúzia de argumentos mal amanhados. Compreendo que para quem viva sobretudo/muito da formação em apicultura, não é rentável ensinar a colocar tiras de Apistan ou de Apivar. Em 1/2 hora de formação estava tudo dito não é verdade? E o formador ganha à hora (durante 14 anos fui formador e era pago à hora). Contudo quem, como eu, vive só dos rendimentos das minhas abelhas tiro o chapéu à simplicidade e eficácia destas tiras. A adicionar a este conforto, têm um intervalo de segurança de zero dias.
      Cumprimentos!

      Eduardo Raposo um agradecimento por ires divulgando este blog numa rede (facebook) a que continuo a resistir aderir.

      1. Bom dia,

        Não me quero alongar no tema, mas só queria deixar uma pequena observação em relação ao intervalo de segurança de “zero dias”.

        Claramente estão a enganar o pessoal quando dizem isso pois o termo significa que entre a última aplicação e a colheita do produto (neste caso a cresta), deve existir um intervalo pré-determinado.

        Obviamente que se o tratamento não é feito com meias alças e como a cresta é realizada muito após as 6 semanas de aplicação do produto, não haverá problema (há problema mas é outra história porque resíduos há sempre)…nesse sentido nem sequer se põe a necessidade de dizer que exista intervalo de segurança para os acaricidas! Só tem lógica para quem aplica um fitofármaco e depois, ao ler o rótulo e este indica 15 ou 30 dias de intervalo de segurança, o produtor sabe que não pode colher antes desse período.

        Pelo que isto é atirar areia para os olhos dos apicultores “intervalo de segurança zero dias” leva a que possam pensar que é fantástico, que não deixa resíduos. Se fosse mesmo zero dias, podia-se aplicar hoje e crestar amanhã…é isto que significa o termo Intervalo de Segurança e que foi abusivamente usado nos rótulos dos acaricidas.

        Na verdade, o Intervalo de Segurança dos acaricidas é, no mínimo, o tempo em que as tiras estão na colmeia.

        Cumprimentos,
        Pedro Mendonça

        1. Boa noite Pedro
          Li e reli várias vezes o seu comentário e umas vezes dava-lhe um sentido e logo depois outro. Fiquei um pouco confuso, confesso. Mas o que ressalta aos meus olhos é a sua certeza absoluta que o rótulo dos acaricidas são enganosos porque levam a pensar que não deixam resíduos. No caso do Apivar, do Apitraz, do Apistan, do Bayvarol, do MAQS (ácido fórmico), dos baseados no timol, e do ácido oxálico, enfim todos os tratamentos homologados deixam resíduos. Todos, sintéticos e orgânicos. O timol por ex. pode ser tanto que chega a dar um sabor estranho ao mel!

          Contudo o que importa definir, na minha opinião, não é se deixam ou não resíduos, é se a quantidade e natureza destes resíduos são preocupantes do ponto de vista da saúde do consumidor. O comité de especialistas constituído por médico, veterinários investigadores europeus e mundiais da área chegaram à conclusão que não (daí serem vendidos às claras e não no mercado negro). Por isso autorizaram o seu uso para o tratamento da varroose em colónias de abelhas. A Qualian empresa que fabrica o Apivar, assim como os outros fabricantes dos outros acaricidas não estão a actuar nas costas destes comités. Os LMR e os intervalos de segurança foram estabelecidos por estes comités independentes dos fabricantes e estão “preto no branco” inscritos em todas as embalagens dos acaricidas que nós adquirimos e seguramente com o conhecimento e aprovação destes comités de especialistas médicos e veterinários. De acordo com o que o Infarmed define apresentei o significado de intervalo de segurança. Para mim está claro quando e como posso utilizar os acaricidas, seguindo a melhor ciência quer existe no momento actual. Espero que o post sobre estes conceitos tenha contribuído para desfazer ideias erradas, que me parece estarem muito espalhadas.

  2. Olá Eduardo,

    Como partilhei o teu blog o artigo de opinião na questão dos acaricidas, assim transcrevo a opinião no facebook do Sr. Harald Hafner:

    – “Pessoalmente acho que a Alemanha não é o pais melhor situado para tirar conclusões sobre a nossa situação e realidade respeito a resíduos de acaricidas como fluvalinato, flumethrina, amitraz e outros na cera ou possivelmente em outros produtos da colmeia. Isso por várias razões: 1. Dos produtos mencionados o mais usado na nossa situação actual (amitraz) nunca foi permitido na Alemanha por causa da problemática dos metabolitos da sustância activa (alguns reconhecidos agentes cancerígenos), portanto nunca foi usado. 2. O fluvalinato a flumethrina e o coumaphos deixaram se usar se de forma geral há aproximadamente 20 anos (depois da varroa desenvolver resistências massivas aos produtos) em favor de estratégias integradas com métodos biotecnicos e ácidos orgânicos, mesmo na apicultura convencional. Por isso é até alarmante se ainda se encontram restos de contaminação em produtos da colmeia depois de tanto tempo. 3. O mundo apícola alemão é extremamente organizado e possui um nível de conhecimentos muito altos junto com um sistema de informação e ensino que faz chegar novas técnicas e métodos rapidamente aos apicultores mais remotos o que foi o caso com os conceitos integrados contra a varroa. 4. Há um sistema muito bem desenvolvido de análises do mel onde o apicultor quase não paga por análises de qualidade e resíduos e assim também um nível de alta qualidade do mel do produtor. Por isso e por uma consciência e conhecimentos altamente desenvolvidas por parte dos consumidores há tolerância 0 hacia “ovelhas negras” que possam usar tratamentos não recomendados ou não permitidos. (Os chamados caseiros e tiras de cartão da nossa realidade). É certo que os produtos homologados se usados como descritos no folheto que as acompanha deixam poucos resíduos e sempre em baixo dos LMR estabelecidos (por quem? Normalmente perante estudos pouco independentes por laboratórios ligados a indústria que as produz)? Mas conhecendo a nossa realidade dos tratamentos não conformes as instruções, com timings errados, tempos de aplicação prolongada (sempre vejo tiras “esquecidas”) , aplicações com alças ou durante fluxos de néctar mesmo e com miles de fórmulas caseiras “desdobradas”, custa me de ver a situação tão rosada….”

    Um abraço!

    1. Ola Eduardo,

      aqui só ainda alguns pensamentos sobre a questão de varroacidas e possíveis resíduos em produtos da colmeia seguindo a tua resposta……

      Concordo contigo que o amitraz é por enquanto provavelmente o produto mais eficaz e simples de aplicar para tratamento da varroa e espero por todos que se sentem cómodos com o seu uso que isto continue ainda por muito tempo. (antes da varroa ficar resistente também a esta sustância química) Neste âmbito também concordamos que o grande problema na aplicação deste químico como de outros (incluindo os químicos soft como os ácidos orgânicos) são as aplicações com timing errado ou não conforme as especificações do produto, ou pior, aplicações com formulações caseiras onde perde-se completamente o controlo sobre concentrações, tempo e dose de libertação e eficácia total do ingrediente activo. Como tu e eu sabemos, lamentavelmente a realidade no pais e no nosso mundo apícola não é o uso consciente, organizado e correcto de tratamentos homologados conforme manda o folheto, se não o uso indiscriminado, e mal temporizado de todo tipo de formulações caseiras (junto com a falta de conhecimentos básicos sobre diagnostico e a biologia da varroa e como ela afecta a colmeia) também e especialmente no caso do amitraz (Taktic e companhia em tiras de cartão com vaselina…….) È esta a minha preocupação principal do uso de estas substancias químicas que causam resíduos na cera e no seu ciclo, que é durante semanas, ou no caso das reservas e o pão de abelhas (veja estudos do Prof. Pajuelo sobre transfer ao pão de abelhas por ex.) durante meses em contacto directo com os produtos da colmeia e a criação e as abelhas. O Amitraz não é uma excepção a pesar que a sustância activa desintegra rapidamente, mas ficam uma serie de metabolitos, alguns deles como podes confirmar com uma rápida pesquisa online (aparecem logo uma grande serie de artigos) reconhecidos ou suspeitos agentes cancerígenos ou disruptores endocrinologicos…..O estudo alemão que mostra poucos e reduzidos resíduos no mel depois de um uso correcto destas substancias são na minha opinião pouco reconfortantes neste cenário nosso algo caótico…….Obviamente quem aplica o homologado no tempo certo dentro de uma estratégia bem traçada para evitar tratamentos desnecessários, fora de fluxos de néctar ou com alças postas, conforme o livro e retira a tira atempadamente não tem nada que temer neste sentido. Mas os dois sabemos que são poucos que seguem este cenário (mas por sorte vejo que entre a nova geração de apicultores profissionais há cada vez mais pessoas conscientes desta temática) Depois ainda há mais um pormenor. Dado que o amitraz é a ultima sustância activa que funciona satisfatoriamente e por isso é usado cada vez mais regularmente e continuamente pergunto-me: até quando temos, antes das resistências e o que vira depois? Dado que não vejo grande interesse da industria química de investir ou comercializar novos ingredientes activos para uso nas colmeias.
      Pessoalmente é tudo que posso dizer sobre o amitraz ou os outros tratamentos químicos sistémicos. Pessoalmente não tenho a opção de usar-o ou outros químicos, como por escolha pessoal própria trato as minhas abelhas desde o inicio da minha carreira apícola há 20 anos de forma e conforme as regras de uma apicultura biológica/orgânica e hoje em dia cada vez mais conforme as regras biodinâmicas (Demeter). Isso a pesar de não ser certificado e assim não desfrutando vantagens económicas desta escolha, é simplesmente uma questão de opção e assim tenho que viver com as técnicas e produtos que tenho disponível. Por isso também não posso e consigo (e uma questão de princípios) nas minhas formações explicar o uso destes químicos, e mais se são tão fáceis e simples de aplicar que qualquer pessoa capaz de ler pode estudar o folheto que as acompanha.(mas sim trato de transmitir quando é preciso de actuar e como desenvolver uma estratégia que pode ter sucesso independente do agente ou a técnica usada) Também as formações que dou são raramente pagas a hora (era bom! :-)) e na grande maioria virado para novos apicultores iniciantes e tratam de transmitir a minha visão (e a visão de um cada vez mais crescente numero de apicultores, especialistas e científicos em todo o mundo) holistica e api-cêntrica da apicultura que pessoalmente prefiro a uma apicultura meramente orientado e centrado em números de produção, em cálculos de input-output, e em questões singulares técnicas. Mas quem me conhece um pouco sabe que respeito profundamente a decisão e as necessidades de cada um a ter que seguir o seu próprio caminho apícola. Isto também porque no meu próprio caminho já passei por uma das escolas clássicas e convencionais dos melhores que temos na Europa e por ter tido o privilégio de poder viver, conhecer e aprender de uma grande variedade de realidades apícolas deste mundo.
      Acho que sim podemos concordar que os problemas apícolas que enfrentamos hoje na apicultura estão muito além de questões técnicas e produtos singulares.
      Cumprimentos apícolas
      Harald Hafner

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