No passado dia 31 de julho, fiz esta pequena publicação no meu mural do FB, relatando o que podem ler.
No seu útimo webinar (infelizmente indisponível por enquanto) Samuel Ramsey, este jovem e genial investigador, veio revelar algumas das suas mais recentes descobertas. Entre outras, esta descoberta, aqui relatada nas palavras de P.H. um membro da lista do fórum Bee-L, e que vem contribuir para compreender o que relatei nesse dia 31 de julho : “Uma apresentação verdadeiramente magistral! Graças ao NY Bee Wellness. Entre os novos fatos apresentados este:
- o Varroa tem a capacidade de “suster a respiração” dobrando/fechando os seus canais respiratórios. Pode sobreviver várias horas submerso em álcool e com possíveis implicações na [menor] eficácia dos acaricidas que funcionam por evaporação [timol e fórmico], especialmente nos tratamentos de curta duração/flash.”
Nota 1: sobre uma outra notável descoberta de Samuel Ramsey podem ler mais aqui;
Nota 2: Na Europa estão identificadas populações de varroa resistentes aos vapores do timol. Sabemos também que os tratamentos flash com fórmico estão associados a maiores taxas de mortalidade de colónias na Áustria. É possível, com estes tratamentos flash por evaporação, que estejamos a seleccionar as varroas com maior capacidade de “suster a respiração”. E são essas que, sobrevivendo, vão passar as suas características às gerações seguintes. Darwin, e outros de lá para cá, explicaram estes mecanismos de sobrevivência dos indivíduos mais adaptados e transmissão aos descendentes dessas características que favorecem a adaptabilidade há quase 170 anos.
Caro Eduardo,
tenho seguido as suas publicações desde que descobri o blog, alguns meses atrás e tem sido de facto de grande utilidade para a minha orientação.
Particularmente tudo o que tem a ver com a varroa destructor.
Todas as ajudas são poucas para podermos conter este ácaro.
Tenho lido algumas coisas sobre a possibilidade de eliminação dos genes de sobrevivência e reprodução do ácaro através do RNA mas parecem-me neste momento ainda incipientes. Tenho pena que não haja união de esforços entre vários países no sentido de o combater, quando a abelha é o insecto mais importante para a sobrevivência do homem.
Grande abraço e uma vez mais os meus parabéns por todo o trabalho até agora desenvolvido.
Luis Lopes