Os mestreiros de enxameação surgem quando a colónia tenciona dividir-se, dando origem a uma ou mais novas colónias. A enxameação é o mecanismo reprodutivo ao nível da colónia ou do super-organismo.
Ao contrário dos mestreiros de emergência e dos mestreiros de substituição que podem surgir em qualquer altura do ano, os mestreiros de enxameação surgem habitualmente em épocas do ano que se caracterizam por abundância de recursos alimentares, presença de zângãos e boas condições meteorológicas para os vôos de acasalamento, condições que por norma se verificam à entrada e durante a primavera.
Ao contrário dos mestreiros de emergência, os mestreiros de enxameação são iniciados a partir de cálices reais pré-existentes, à semelhança do que acontece com os mestreiros de substituição.
Os mestreiros de enxameação distinguem-se dos mestreiros de substituição pelo conjunto dos aspectos seguintes:
- são mais numerosos, habitualmente mais de 5;
- surgem frequentemente nas extremidades inferiores e laterais dos favos;
- surgem em períodos de abundância, isto é na época da enxameação reprodutiva.
Nota: só depois de começar esta série de publicações localizei esta outra, de há anos atrás, onde abordei a distinção entre tipos de mestreiros.