No passado dia 30 de janeiro, acompanhei o Marcelo Murta ao seu apiário onde, entre outras tarefas, recolhi um pedaço de favo com criação de obreira operculada para efectuar uma monitorização da infestação por varroa na fase de reprodução, conhecido por teste na cria.
Na semana anterior, o Marcelo, tinha feito a avaliação da taxa de infestação em abelhas adultas com os procedimentos habituais. A colónia com a taxa mais alta de infestação que encontrou com esta testagem foi uma que nas 300 abelhas lavadas apresentou 4 varroas, o que corresponde a uma infestação de 1,3%.
Foi nesta colónia que recolhi o favo com 98 pupas de obreira, que apresento em baixo.
Feita a avaliação de acordo com o protocolo da FNOSAD (federação nacional francesa das organizações sanitárias departamentais) encontrei uma pupa infestada, portanto 1% de infestação na cria.
Surpreendeu-me a infestação na cria não ser 3 a 4 vezes superior comparada com a infestação nas abelhas adultas, mas a introdução dos dados no simulador de varroa do Randy Oliver depressa me esclareceu que o estranho seria ter obtido 3-4% de infestação na cria nas condições actuais das colónias neste apiário.
Este, é apenas um detalhe que abordo nas sessões que estou a orientar pelo Zoom. Na sessão do dia 18 de fevereiro, às 21h30, tenho duas vagas disponíveis por agora. Caso esteja interessado pode enviar e-mail para jejgomes@gmail.com



