No livro de sumários da Apimondia 2023, que aconteceu recentemente no Chile, podemos encontrar na pg. 133 o sumário do artigo Requeening queenright honey bee colonies with queen cells in honey supers, e que traduzo em baixo:
“Sumário: Os apicultores canadianos substituem anualmente um subconjunto de suas abelhas rainhas, no entanto, o processo de introdução de uma nova
rainha numa colónia de abelhas não tem garantia de sucesso. Apesar do consenso de que é mais eficaz introduzir rainhas em colónias sem rainha, alguns apicultores profissionais introduzem alvéolos reais na alça meleira
em colónias com rainha.
Testámos a taxa de sucesso desta prática introduzindo alvéolos reais em 100
colónias com rainha no sul de Alberta durante um fluxo de mel. A maternidade dos zângãos descendentes resultantes foi determinada usando DNA mitocondrial para identificar as rainhas em postura.
Nossos resultados mostram que as novas rainhas substituíram com sucesso a
rainha original em apenas 6% das colónias, sugerindo que a prática não resulta na aquisição de liderança pela nova rainha na maioria das colónias. Além disso, nossos resultados mostram que a substituição por rainhas filhas é mais comum (13%) do que a substituição de novas rainhas ao introduzir alvéolos reais em colónias durante um fluxo de mel.“
Esta técnica de substituição de rainhas de forma massiva e com pouca mão de obra foi-me sugerida em tempos no ano de 2012/2013 por um conhecido técnico apícola nacional. Porque não confiei no sucesso da mesma nunca a utilizei. Boa intuição!