Hoje o mel que produzo são as minhas publicações. E tal como o mel que produzi quando tinha abelhas não era contrafeito, também as minhas publicações não o são.
Até hoje fiz 788 publicações. Uma boa parte delas são publicações originais, resultado da descrição do trabalho que desenvolvi e observei nos meus apiários, ou o resultado do exercício de opinião numa sociedade livre como a nossa, ou ainda da conjugação de reflexões pessoais com informações do conhecimento comum. Estas publicações obviamente não carecem da identificação das fontes.
Uma parte mais reduzida das minhas publicações são traduções, mais ou menos literais, mais ou menos parcelares, de estudos de natureza científica ou de textos de apicultores pelos quais tenho uma especial predilecção. Nestas identifico sempre as fontes e/ou referências bibliográficas que utilizei.
E os que acompanham as minhas publicações sabem que assim é.
Tanto assim é que um amigo, investigador na UC, ligou-me há umas semanas atrás a pedir-me a referência de um estudo francês que se lembrava de ter lido por aqui a tradução. Como precisava de aceder a esse estudo, e através do google scholar não estava a conseguir fazê-lo, pediu-me ajuda para localizar a publicação e assim chegar ao respectivo estudo. Ele sabia que a referência bibliográfica lá estava, como habitualmente está nas publicações deste tipo. Pela descrição que ele me fez do conteúdo da publicação, localizei-a com alguma facilidade… e lá estava, preto no branco, a referência bibliográfica, que de imediato enviei a este meu amigo.
Este mel não é contrafeito. Quando muito pode ter algumas notas um pouco amargas para alguns, como tem o mel de urze. É natural que nem todos as apreciem.
Contudo dizer que este mel puro foi misturado com açúcar magoa e ofende. E foi dessa ofensa que juntamente com os meus amigos(as), parte dos quais não conheço pessoalmente, me defendi. E lhes expresso o meu profundo agradecimento.
A vida continua… muita saúde para todos(as). Um abraço enorme!
Prezado e estimado Eduardo Gomes, boa tarde.
Não me irei alongar muito em relação ao que tenho lido e que provavelmente justificou esta sua publicação.
A credibilidade das suas publicações, quer endereçadas ou não, tem ajudado em muito a apicultura no seu todo, assim como o seu conhecimento direto e indireto vai construindo muralhas à sua personalidade e à marca deste blog.
Embora não o conheça pessoalmente, sigo atento as suas publicações que acrescentam sempre valor aqueles que se apresentam de forma honesta com o propósito de aprender e partilhar conhecimento.
Os apicultores que conheço e que também o seguem, não lhe devem vassalagem, mas sim um agradecimento, pelo tempo despendido na partilha de conhecimento.
Sim é disso que falamos, partilha de conhecimento, independentemente de estar endereçado ou não.
Não poderia também deixar de perder o meu tempo e endereçar-lhe uma palavra de apreço e respeito do Grupo de Apicultores de Figueiró dos Vinhos.
Não, não é vassalagem, é respeito aqueles que o merecem.
E tudo está dito:
https://www.facebook.com/groups/Turmadabelha/permalink/6427134050696858/
“𝘚𝘦 𝘵𝘦 𝘮𝘢𝘯𝘵é𝘯𝘴 𝘯𝘦𝘶𝘵𝘳𝘰 𝘱𝘦𝘳𝘢𝘯𝘵𝘦 𝘴𝘪𝘵𝘶𝘢çõ𝘦𝘴 𝘥𝘦 𝘪𝘯𝘫𝘶𝘴𝘵𝘪ç𝘢, 𝘦𝘴𝘵á𝘴 𝘢 𝘦𝘴𝘤𝘰𝘭𝘩𝘦𝘳 𝘰 𝘭𝘢𝘥𝘰 𝘥𝘰 𝘰𝘱𝘳𝘦𝘴𝘴𝘰𝘳.”
𝘋𝘦𝘴𝘮𝘰𝘯𝘥 𝘛𝘶𝘵𝘶, 𝘗𝘳é𝘮𝘪𝘰 𝘕𝘰𝘣𝘦𝘭 𝘥𝘢 𝘗𝘢𝘻.
Abraço
Muito obrigado pelas palavras Nelson. Um grande abraço para si, extensivo ao Grupo de Apicultores de Figueiró dos Vinhos.
Um grande bem haja pelas suas publicações, ajuda e esclarecimentos que vem prestando a todos quantos que, de forma profissional ou nem tanto, se interessam por este tema.
Obrigado!
Obrigado Luís! Um grande abraço.
Venha de lá esse mel!
:- )
Quem não se sente não é filho de boa gente.
Os cães ladram mas a caravana passa.
Há alguns anos que sigo o seu blogue, com gosto pela informação clara precisa e concisa que nele encontro,os meus parabéns pelo seu excelente trabalho.
Muito obrigado José! Um forte abraço.