duas novidades e… mais do mesmo

Hoje, dia 26 de junho, à entrada do verão voltei às abelhas. Após quase 15 dias de férias, voltei! Por lá andei das 10h00 às 13h00, a fazer o maneio que me apeteceu fazer, que devia fazer e que não me cansou fazer; isto tudo num assento com cerca de 40 colónias, entre núcleos, colónias novas em desenvolvimento não dirigidas à produção e colónias orientadas para a produção. Para o final da tarde iremos às restantes 50 estacionadas neste apiário.

O assento com 40 colónias.
A primeira novidade: “Sem ternura a vida não é lá grande coisa!” (“Meu pé de laranja lima”- José Mauro de Vasconcelos)
O tratamento intermédio… porque a varroa não dorme, não tem fins-de-semana, nem tira férias.
Palmerização de núcleos e fortalecimento de colónias em produção.
Com a marcavala a secar e as silvas e candeias do castanheiro a abrir, é tempo de colocar mais meias-alças/alças.

2 comentários em “duas novidades e… mais do mesmo”

  1. Olá Eduardo,
    Tudo bem?

    Numa das fotos referencia o tratamento intermédio para a varroa. Qual é o tratamento que está a utilizar?
    Este tratamento pode ser utilizado na produção de mel, ou seja, já com meias alça em cima?

    Abraço

    1. Bom dia, Filipe! Tudo bem, bem-haja! Relativamente ao tratamento intermédio estou a utilizar tiras de cartão com ácido oxalico, fabricado pela polaca Lyson, e comercializados pela Golden Bee (Mira) do Bruno Cartaxo. Este varroacida mimetiza o Aluen Cap argentino, por aqui referido algumas vezes. Os apicultores argentinos e outros apicultores sul-americanos utilizam-no durante o fluxo. Os testes realizados para a homologação argentina não identifica um aumento substancial e perigoso de ácido oxalico no mel e no seu teor de acidez. O Randy Oliver já fez inúmeros testes com um sucedâneo deste tipo de solução, as tolhitas azuis, e espera por uma aprovação por parte das autoridades norte-americanas de segurança alimentar. A este propósito dos resíduos refiro que também as tiras de apivar aplicadas durante o fluxo não fazem ultrapassar a quantidade de amitraz e seus metabolitos para além do Limite Máximo de Resíduos estabelecido pelas autoridades alimentares europeias, que é de 200 microgramas por Kg de mel. Muito do que se ouve e escreve acerca dos resíduos de varroacidas no mel é despropositado, errado e repetitivo. Lembra o velho lema do ministro de propaganda nazi, Goebells, que dizia mais ou menos isto: se queres que uma mentira se torne uma verdade tens de a repetir mil vezes. Abraço de amizade!

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