das lâminas de cera aos quadros de plástico

Apesar de alguns alimentarem de forma ignorante e/ou de forma maliciosa o discurso do medo e o papão dos resíduos de acaricidas transferidos da cera para o mel, importa assegurar que quem de facto percebe disto, o Comité Europeu dos Medicamentos para Uso Veterinário, não acompanha esta conversa quimiofóbica. A este respeito em concreto vejamos o que diz o Comité Europeu:

“No entanto sublinhamos que para um determinado número de substâncias…não representam uma preocupação de segurança alimentar do consumidor, porque ou a sua toxicidade é baixa … ou a sua concentração no mel será sempre baixa (por exemplo, porque eles são não-lipofílico e não se acumulam). A transferência de resíduos de substâncias deste tipo da cera de abelhas para o mel, concluiu-se não representar uma preocupação de segurança alimentar para o consumidor. Deve também ser notado que existem dados que mostram que os valores destes resíduos no mel proveniente dos favos de mel contaminados são cerca de 1700 vezes menores do que as concentrações de resíduos existentes nos favo de mel. … Por conseguinte, considera-se que o potencial para a transferência de resíduos da cera para o mel é limitada e não representa uma preocupação de segurança alimentar do consumidor.”

Como as normas Bio não permitem a utilização de cera laminada com resíduos de acaricidas sintéticos e o sector da apicultura Bio não consegue ser auto-suficiente na produção desta cera, a alternativa é, para alguns,… o plástico; utilizarem quadros de plástico!!?

Para fugirem das mais que inócuas quantidades de resíduos de acaricidas presentes na cera, preferem a utilização de produtos derivados do petróleo e com potencial de aumentarem mais ainda os microplásticos presentes no mel.

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