cresta 2023: no norte da beira alta

O meu amigo Fernando Moreira enviou-me fotos da sua cresta. Pedi-lhe autorização para as utilizar numa publicação e generosamente acedeu ao pedido. Deixo-vos aqui algumas delas, assim como as respostas que me deu a umas quantas informações que lhe pedi relativas ao seu trabalho de condução das colónias e condições ambientais que explicam e enquadram os resultados obtidos até agora.

Pedi-lhe: “Manda-me os seguintes detalhes: floração principal, zona aproximada para não localizar exactamente os apiários, média de produção, factores ambientais mais significativos este ano, aspectos do maneio que desejes realçar e média de produção.”

O Fernando deu-me estas informações: “Então a zona é: beira alta, bem encostado ao Douro. Floração predominante urze, rosmaninho, silva e castanheiro. Quanto à média está, mais coisa menos coisa, nos 18 kilos, mas ainda vou a meio. Pelo que tenho constatado as 50 colónias que ainda me faltam crestar estão bem compostas. Factores ambientais mais importantes este ano foram as abundantes chuvas de Inverno e noites amenas. Quanto ao maneio o principal culpado deste sucesso foste tu!!!! Com a regra não mais de 6!”

Obviamente que o Fernando foi bem sucedido com o seu maneio, e o sucesso deve-se a ele. Dito isto, fico muito satisfeito que a operacionalização da regra não mais de 6 também resulte a cerca de 80 km a norte, numa zona onde a Beira Alta começa a escorrer para o Douro.

Um comentário em “cresta 2023: no norte da beira alta”

  1. Parabéns pelo excelente resultado!
    Eu também tenho uma baixa taxa de enxameação, porque como sou noviço nisto, ando a desdobrar muito para aumentar o meu efectivo de colmeias, e sem querer aplico o “não mais de 6”.
    Para o ano, vou começar a registar todas as operações por colmeia a cada visita ao apiário de modo a poder ter algumas estatísticas, e um relatório no fim da temporada do que foi bem ou mal feito.
    Obrigado pelo teu excelente trabalho de divulgação!

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