abrindo caminhos

Hoje, com o Nuno Capela, prosseguimos e demos seguimento às tarefas realizadas na anterior visita de campo (ver aqui).

À chegada ao apiário a manhã já ía relativamente quente, a rondar os 12ºC, e o Nuno agarrou na motoroçadora que levou para abrir uma passagem entre silvas e que muito nos irá facilitar o acesso ao apiário.

O investigador, a motoroçadora, a abertura do caminho, literalmente.

Enquanto o Nuno se entretinha a com a motoroçadora, fui fazendo o que tinha ficado agendado da visita anterior: colocar medicamentos de actuação lenta e prolongada (neste caso o Apitraz) numa altura em que as colónias apresentam, na sua maioria, taxas de infestação abaixo dos 2%.

Acho que faz sentido utilizar medicamentos de acção lenta numa fase de crescimento lento da população de varroas. A testagem posterior nos dirá. O que não faz sentido, para nós bem-entendido, é utilizar medicamentos de acção lenta em momentos em que o crescimento da população de varroas já é demasiado rápido. Esta assíncronia resulta, inúmeras vezes, em tratamentos falhados.

Como a próxima semana promete chuva do início ao fim, renovámos o fondant em algumas colmeias.

Fico tranquilo quando as vejo a consumir o fondant desta forma, circular.

Deixámos 4 colmeias por tratar, com vista a abertura e teste de novos caminhos no controlo da varroa. Outros caminhos se estão a abrir, é um imperativo.

O novo caminho.

Eduardo Gomes: serviços de formação presencial e on-line, consultoria presencial e on-line e apoio técnico em apiário (contactos: 935 251 670; jejgomes@gmail.com)

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