pms: parasitic mite syndrome (síndrome de parasitação pelo ácaro varroa)

Fig. 1: Ácaros Varroa alimentando-se da criação não selada.

PMS ou Parasitic Mite Syndrome é uma condição que faz com que uma colónia de abelhas enfraqueça e eventualmente morra. Ainda não foi detectado um patógeno que cause os sintomas que surgem com este síndrome. No entanto, existem sempre ácaros varroa presentes com este síndrome. Os sintomas na criação são semelhantes a outras doenças, mas as larvas não formam um filamento com o teste do palito. Colónias com PMS apresentam larvas brancas semi-devoradas pelas abelhas obreiras. As larvas podem aparecer afundadas e distorcidas nas paredes laterais do alvéolo. As pupas surgem  semi-devoradas e um bom número  são removidas do alvéolo. A maioria dos sintomas apresentados provém do trabalho efectuado pelas abelhas com funções higiénicas que tentam remover as larvas e pupas infestadas pelo ácaro varroa. Às vezes as larvas apresentam uma cor mais escura e isso é atribuído à decomposição ou acção de bactérias secundárias.

Fig. 2: Quando se começa a ver pupas com a cabeça devorada (em vários alvéolos), isso é um sinal de que os níveis do ácaro estão altos.

Sintomas:
• Padrão de criação irregular, ácaros varroa presentes nas abelhas adultas.
• Os ácaros muitas vezes podem ser vistos deslocando-se sobre os opérculos da criação selada.
• Os ácaros também podem ser encontrados sobre as larvas (geralmente as larvas apresentam-se distorcidas ou semi-devoradas).
• Número relativamente baixo de abelhas adultas (dependente do tempo decorrido com PMS).
• Grandes colónias apresentam estes sinais agravadas por altos níveis de varroa e frequentemente mostram um aumento da agressividade, falta de ovos e de larvas (devido a condições inadequadas para o seu desenvolvimento), mestreiros de substituição podem estar presentes, abelhas rastejando na entrada da colmeia e/ou abelhas com asas deformadas).

• Nenhum odor presente até as larvas semi-devoradas começarem a mudar de cor e decompor-se.

Fig. 3: Criação exibindo sinais de PMS. Este é um indicador de que a colónia não tem muito mais tempo de vida, a menos que a varroa seja controlada imediatamente. 

Fig. 4: Pupa semi-devorada, larva distorcida e um ácaro varroa escondido no fundo de um alvéolo.

Fig. 5: Tarde demais – esta colónia já entrou em colapso –  abelhas dispersas, ácaros e qualquer estirpe de vírus que matou a colónia podem ser transportadas para outras colmeias dentro do alcance do voo. É esta dispersão que recompensa o monstro (PMS) por causar a morte de uma colónia no final da temporada.

Fig. 6:  É assim que se apresenta o PMS quando a população da colónia diminui. Não vereremos muitos ácaros presentes nesta fase do PMS; também haverá muito pouca criação presente na colónia. A população será pequena e poderemos ver várias mestreiros de substituição.
Nesta fase, o PMS é muito similar à Loque Europeia, exceto que as larvas têm diferentes idades e não há uniformidade nos sintomas apresentados pela criação aberta.

Fontes

https://beeinformed.org/2013/10/15/parasitic-mite-syndrome-pms/

http://scientificbeekeeping.com/the-varroa-problem-part-17c/

Nota: Síndrome (do grego “syndromé”, cujo significado é “reunião”) é um termo bastante utilizado em Medicina e Psicologia para caracterizar o conjunto de sinais e sintomas que definem uma determinada patologia ou condição. (fonte: https://www.significados.com.br/sindrome/)

Um comentário em “pms: parasitic mite syndrome (síndrome de parasitação pelo ácaro varroa)”

  1. Muito esclarecedora opinião!
    Já tinha encontrado igual situação, sem perceber o motivo, e sem êxito, no tratamento da varroose.
    Obrigado

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