as ameaças aos serviços de polinização, os números, a pergunta, a resposta

“Os insectos polinizadores de culturas e plantas selvagens estão ameaçados globalmente e seu declínio ou perda pode ter profundas consequências económicas e ambientais. Aqui, argumentamos que várias pressões antropogénicas – incluindo a intensificação do uso da terra, as mudanças climáticas e a disseminação de espécies e doenças exóticas – são as principais responsáveis ​​pelo declínio dos insectos-polinizadores. Mostramos que uma interação complexa entre pressões (por exemplo, falta de fontes de alimentos, doenças e pesticidas) e processos biológicos (por exemplo, dispersão e interações entre espécies) em várias escalas (dos genes aos ecossistemas) está na origem do declínio geral das populações de insectos polinizadores. Serão necessárias pesquisas interdisciplinares sobre a natureza e os impactos dessas interações para preservar a segurança alimentar humana e a função do ecossistema. Destacamos áreas-chave que requerem foco na pesquisa e delineamos algumas etapas práticas para aliviar as pressões sobre os polinizadores e os serviços de polinização que eles prestam às plantas silvestres e agrícolas.” fonte: https://esajournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1890/120126

A UE atribuiu ao sector apícola europeu, e para o triénio 2020-2022, um total de 120 milhões de euros, ou seja 40 milhões de euros por ano a distribuir pelos 28 estados-membros. Por outro lado, o relatório adotado pela Comissão da Agricultura da UE estima que os polinizadores, onde se destacam as abelhas melíferas, produzem uma mais valia económica de 14 mil e 200 milhões de euros por ano. Cálculos simples permitem concluir que as abelhas e outros polinizadores produzem mais-valias 355 vezes superiores ao valor do apoio que recebem.

Terei alguma dúvida que este apoio de 40 milhões/ano mais não é que uma encenação de apoio da UE, para ficar bem na fotografia? Não, não tenho!

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