Com mais frequência que a desejável, a meio do inverno, surgem nos apiários colónias de abelhas como as em baixo descritas através deste foto-filme. Apicultores menos experientes poderão interrogar-se acerca do factor que determinou o curso dos acontecimentos. Neste post e com ajuda de imagens reais espero ajudar a fazer um diagnóstico post-mortem. Este diagnóstico ajudará a fazer diferente e melhor no futuro, para evitar ou minimizar a possibilidade destes eventos voltarem a assombrar-nos.
Fig. 1: Colónia com um punhado de abelhas mortas no travessão superior dos quadros, num dia frio de inverno.
Fig. 2: Colónia com um punhado de abelhas mortas no topo dos quadros e muito pouca criação fechada e muito dispersa.
Fig. 3: Colónia com um punhado de abelhas mortas no topo do quadro e com uma abelha com uma varroa no dorso.
Fig. 4: Colónia com um conjunto pequeno de abelhas mortas no fundo da colmeia.
Até a este momento do foto-filme, ainda que as suspeitas se avolumem, não podemos assegurar com elevada confiança que a causa da morte foi a varroose. Falta uma peça importante, a foto em baixo.
Fig. 5: Quadro com muito pontos brancos colados às paredes dos alvéolos (excreções das varroas); abelhas a emergirem do alvéolo com a língua estirada; um ou outro alvéolo disperso com abelhas por eclodir.
Quando encontrarmos este lamentável filme nos nossos apiários, a conclusão de que foi a varroose que esteve na origem da debilidade que conduziu à morte da colónia não nos deve colocar a mais pequena dúvida.