abelhas resistentes: uma conversa interessante/informada no Bee-L

No fórum apícola Bee-L, do qual sou subscritor e acompanho com atenção, encontro conversas muito interessantes. Traduzo em baixo excertos de uma dessas conversa sobre as “abelhas resistentes” ao varroa, tida nos últimos dias entre três apicultores. Os pontos de vista que tenho sobre este assunto, como escrevi aqui: a minha resistência à resistência: o foco no foco, não andam longe dos partilhados nesta conversa.

Apicultor PB: “Sem seleção contínua, as características que os apicultores desejam (mansidão, produção de mel, crescimento na primavera, etc.) podem ser perdidas em pouco tempo. Até que as abelhas resistentes sejam capazes de demonstrar produtividade e capacidade de sobrevivência, elas provavelmente não ganharão muita popularidade entre os apicultores comerciais do mundo. Embora a possibilidade de desenvolver linhas resistentes tenha sido demonstrada, sua utilidade prática não o foi. — Cameron J. Jack e James D. Ellis. Journal of Insect Science, (2021) 21(5): 6; 1–32

Lembro-me de estar na plateia onde alguém estava dando uma palestra sobre abelhas resistentes. Levantei-me e disse: “O plano da natureza para a sobrevivência das abelhas é a abelha africana/africanizada”. Outra pessoa na sala levantou-se e disse: “Como sabe qual é o plano da Natureza?” Quis dizer-lhe que eu tinha uma linha direta com a Mãe Natureza, mas fiquei sentado.”

Apicultor RL: ” O Dr. Martin e sua equipe fizeram a análise de dados de 60
artigos publicados nos últimos 40 anos acerca da sobrevivência das abelhas face à pressão da varroa em todo o mundo na tentativa de encontrar características comuns nas populações resistentes.

Eles concluíram que populações resistentes tendem a ter três características em comuns, com altas taxas de:

  • Remoção de criação infestada de ácaros (VSH)
  • Desoperculação e Reoperculação (REC)
  • Infertilidade dos ácaros (SMR)

Com base nestes traços comuns entre populações em várias regiões do mundo, o Dr. Martin acredita que a resistência se pode desenvolver em qualquer subespécie.

E, finalmente, ele oferece este petisco de um pensamento interessante e provocador:

A resistência é uma característica de nível populacional e não uma característica de uma única colónia. Assim uma colónia resistente torna-se vulnerável se for removida do seu território/população e pode entrar em colapso se ocorrer um influxo repentino de ácaros no novo território. Isso pode explicar a razão por que colónias resistentes que se transferiram de seu território normalmente não sobrevivem.

É neste ponto que o Dr. Martin é pouco otimista relativamente à perspectiva de populações resistentes sustentáveis se tornarem omnipresentes nos
os EUA”

Apicultor JF: “Eu examinei várias colónias de ditos “enxames selvagens sobreviventes”, após a remoção de árvores derrubadas e similares. Continuo surpreendido com o grande número destes enxames que encontrei com rainhas marcadas.
Os donos dessas colmeias não tinham explicação para isso, pois não marcam as rainhas e não tinham as canetas necessárias para o efeito.”

multiplicar enxames e produzir mel

Para alguns é impossível obter de uma colónia abelhas e quadros com criação para fazer novos enxames e, nessa mesma época, tirar produção assinalável da mesma. Felizmente, com o maneio que utilizo habitualmente, não consigo confirmar essa crença.

Com a técnica de multiplicação de enxames que utilizo há vários anos e que no ano passado fiquei a saber que tinha a designação técnica de Doolittle (ver aqui), tenho conseguido de forma sistemática e consistente atingir este duplo objectivo: utilizar uma colónia como produtora de mel e como fonte de multiplicação de enxames —prefiro este termo ao termo desdobramento, termo este que geralmente está associado à divisão simétrica, cinco quadros para uma caixa e outros cinco para outra, quando prefiro de longe divisões não simétricas de enxames, dois ou três quadros para uma caixa nova, permanecendo os restantes na colmeia-mãe, com rainha, por forma a manter o mais possível a integridade dos enxames doadores, uma condição essencial para que produzam na época.

Multiplicação de enxames pela técnica Doolittle

A partir do início de maio, fim do período de enxameação, estas colónias vão gradualmente passando do modo fornecedoras de abelhas e quadros com criação, para o modo colónias armazenadoras de néctar e produtoras de mel. Esta passagem gradual faz-se com a colocação de 2 a 3 quadros com cera laminada por semana. O resultado final é este (fotos de 2021).

Cresta de Julho de 20121 de todas as 7 colónias que foram utilizadas de março a início de de maio para a multiplicação de enxames.
Dado o peso e com ajuda do Marcelo Murta dividimos a carga por duas caixas.
Exemplar representativo dos 70 quadros do modelo Lusitana (dimensões ninho) crestados nestas colónias.
Passadas algumas semanas crestei em muitas destas 7 colónias mais uma meia-alça/alça lusitana como a da figura.

Voltando ao início, não comprovo a impossibilidade de uma mesma colónia ser utilizada para a multiplicação de enxames e, na mesma época, obtermos dela uma produção significativa de mel. Mais, não comprovo que as grelhas excluidoras de rainhas fomentem a enxameação e reduzam a produção de mel. Utilizadas correctamente, como julgo fazê-lo, são um instrumento indispensável para o maneio das minhas colónias Langstroh e Lusitanas. Felizmente libertei-me há uns anos destes preconceitos e atavismos, infelizmente ainda propalados por alguns pequenos mestres neste pequeno país.

Nota: estou vendedor de enxames com 5 e 10 quadros nos dois modelos acima referidos. Os interessados podem contactar-me através da caixa de comentários com todo o sigilo, pois não serão tornados públicos.

amarelo não melhora a eficiência de armadilhas para captura de vespas dos géneros Vespula e Dolichovespula (Hymenoptera: Vespidae)

“Resumo: As vespas sociais são frequentemente consideradas pragas incómodas em ambientes urbanos e muitas vezes são controladas por meio de armadilhas. A maioria das armadilhas produzidas comercialmente para a captura de vespas tem o amarelo como cor dominante ao redor da entrada da armadilha. No entanto, as observações sobre a função do amarelo como atrativo para vespas são controversas. A eficiência das armadilhas de listras amarela, em comparação com as de listras verdes (N = 15) e as de listras amarelas e verdes (N = 15) foi avaliada. De acordo com os resultados, o amarelo não tem um papel específico como atrativo para vespas dos géneros Vespula Linnaeus e Dolichovespula. Para vespas, o tipo de isca será o principal atraente e pode ser suficiente por si só para fins de controle e monitorização.”

fonte: https://www.eje.cz/artkey/eje-201901-0027_yellow_does_not_improve_the_efficiency_of_traps_for_capturing_wasps_of_the_genera_vespula_and_dolichovespula_h.php

Armadilha com entrada de cor amarela.

não detecção de contaminação de colmeias de abelhas após uso de isca para vespas com proteína contendo fipronil

No seguimento da publicação anterior, com tradução de excertos de estudo acerca da grande eficácia obtida com o do uso de iscos proteicos intoxicados com fipronil na eliminação de ninhos de vespas germânicas, creio ser pertinente apresentar este outro que avalia o risco de intoxicação acidental de colónias de abelhas por via da utilização deste tipo de estratégia no controlo de indivíduos do género Vespula.

Colocação do Vespex numa armadilha dedicada para o efeito.

“Resumo: As vespas acidentalmente introduzidas (Vespula germanica e V. vulgaris) são pragas importantes na Nova Zelândia, com grandes impactos na ecologia e economia locais. As vespas comem abelhas (Apis mellifera), têm efeitos potencialmente devastadores na saúde da colmeia, bem como nas indústrias agrícolas e hortícolas. A isca Vespex, que contém fipronil [0,1%] num veículo proteico, foi recentemente introduzida [na Nova Zelândia] para controle de vespas. Em mais de uma década de ensaios relatados, as abelhas nunca foram observadas forrageando em Vespex, provavelmente porque a isca não contém açúcares para servir como fonte de alimento para as abelhas. No entanto, a possibilidade do agente de controle fipronil entrar nas colmeias não foi testado. Portanto, aqui, nós investigamos isso usando um ensaio de cromatografia líquida-espectrometria de massa de fipronil e dois derivados metabólicos de sua degradação ambiental, fipronil desulfinil e fipronil sulfona. Não detectamos fipronil em nenhuma das amostras de abelhas operárias, larvas de abelhas, mel ou pólen (n = 120 por produto) coletadas em 30 colmeias durante um período de 2 anos. […] Também não houve evidência de transferência trofalática de fipronil ou seus derivados em nenhuma das colmeias amostradas. […] nossos resultados fornecem confiança de que, se uma intoxicação indetectável estivesse ocorrendo, envolveria uma exposição aguda naqueles poucos indivíduos afetados, com prejuízo mínimo para as colónias. Portanto, concluímos que o uso de Vespex nas proximidades de abelhas não resulta em risco significativo para as colónias de abelhas, reduzindo efetivamente a pressão de vespas nas colónias de abelhas.”

fonte: https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0206385

Nota: o Vespex , tanto quanto sei, não é comercializado na Europa.

remoção bem-sucedida de vespas germânicas (Hymenoptera: Vespidae) por isca tóxica

Conheço este estudo há meia-dúzia de anos ou um pouco mais. Acho oportuno dizer que nada me move contra a vespa germânica, um insecto nativo no território onde tenho as colmeias e que nunca lhes causou dano apreciável. Já a V. velutina, …

“Resumo: Vespula germanica é uma vespa social que invadiu muitas partes do mundo, inclusive a Argentina. Esta vespa costuma tornar-se uma praga, afetando diversas atividades económicas. Também pode impactar a comunidade nativa por meio da predação ou competição. O objetivo do nosso estudo foi testar iscas tóxicas para redução da abundância de vespas. Vespas foram envenenadas com 0,1% de fipronil misturado com carne moída crua em dois locais de floresta de faias em 20 de fevereiro de 2000 no noroeste da Patagónia. Todos os ninhos (46) dentro dos dois locais de 6 ha com estações/armadilhas com isca envenenadas foram eliminados, e as armadilhas nesses locais capturaram 81,1% menos vespas no final da temporada do que as armadilhas nos dois locais de controle. Após o ensaio a redução média de vespas forrageiras em iscas não tóxicas foi de 87%. O fipronil foi muito eficaz no controle do número de vespas, embora existam limitações ao método, principalmente no que diz respeito à conservação de espécies não-alvo. A isca tóxica pode ser útil no controle do número de vespas em apiários, quintais, quintas e parques. […]

Um experiência de escolha de isca foi realizado antes que as iscas envenenadas fossem colocadas. Alimentos enlatados com sabor de salmão (Whiskas, Kal Kan Foods, Vernon, CA) e carne picada crua foram testados no campo. A maioria dos estudos anteriores usou com sucesso iscas de peixe […], mas observações no nosso local de estudo indicaram que carne moída crua seria mais palatável para vespas do que isca de peixe. […] Intoxicámos com fipronil 0,1% misturado com carne moída crua, preparada no início da manhã. Um total de 3,8 kg de isca tóxica foi colocada em cada local, com 􏰏50 g por estação de isca. O fipronil é um membro de uma nova família de inseticidas, que usados ​​em baixas doses podem ser muito eficazes no controle de uma ampla gama de pragas de insetos. Devido ao seu modo de ação, o fipronil é mais específico para insetos com baixa toxicidade em aves e mamíferos. Ensaios realizados na Nova Zelândia para controlar V. vulgaris demonstraram que o fipronil é de ação rápida e eficaz em baixas concentrações, matando 􏰑90% dos ninhos de vespas dentro de uma área e especialmente sendo eficaz mesmo quando a densidade de vespas é relativamente baixa (Harris e Etheridge 2001).”

fonte: http://anterior.inta.gov.ar/bariloche/ssd/nqn/ecologiadeinsectos/pdfs/Sackmann%20et%20al%202001.pdf

um caso muito raro seguido de outro mais raro ainda

Hoje entre as 11 e as 16 horas tratei e alimentei as colónias do apiário mais densamente povoado dos quatro que tenho à data.

Também neste apiário, a 900 m de altitude, as abelhas vinham do campo bem carregadas de pólen.

No entanto o que justifica esta publicação é a apresentação de um caso muito raro.

Seguindo a linha do tempo dos eventos, no dia 14 de novembro do ano passado ao fazer o maneio de um dos núcleos neste apiário, vejo a rainha marcada a levantar voo. Este evento é muito raro na minha experiência e anotei-o no telhado do núcleo para o acompanhar em visitas futuras: a rainha voltaria ou não ao núcleo? iria ficar órfão?.

O núcleo, na data em que a rainha levantou voo, estava muito bem povoado.

Nas visitas seguintes confirmei que a rainha marcada não voltou. Nestas circunstâncias, e como o núcleo continuava bem povoado, deixei-o ficar no local. Estando bem povoado em fevereiro/março tinha o plano de lhe ir colocando um quadro com criação emergente semanalmente ou quinzenalmente. Com este maneio recupero frequentemente estas colónias órfãs.

Hoje, neste núcleo verifico duas coisas espantosas:

  1. pequena mancha com criação de obreira em vários estádios;
Desde o dia 14 de novembro que não via criação nova e ovos nesta colónia.

2. uma rainha não marcada.

A rainha que levantou voo estava marcada. Esta não está; é seguramente outra rainha. Como é possível? A colónia nas vistorias que lhe fui fazendo, desde que a rainha levantou voo e não regressou, nunca lhe vi mestreiros. Colocando possibilidade que tal me tivesse passado desapercebido, e que possa ter criado uma rainha, lembro que não há zângãos neste território desde setembro/outubro.

Durante alguns momentos fiquei perplexo… até que fiz as ligações entre este evento e um outro que me tinha dado conta uns momentos antes. Uns minutos antes tinha observado que um núcleo muito fraco nas visitas anteriores, hoje estava completamente despovoado. Não vi abelhas, rainha, criação, reservas, e não vi sinais de pilhagem a este núcleo. Os quadros estavam impecáveis, ainda que completamente vazios e limpos.

Vista de cima do núcleo vazio.

Na foto em baixo, mostro a localização destes dois núcleos um relativamente ao outro.

Em primeiro plano o núcleo que hoje encontrei completamente vazio; em cima o núcleo onde encontrei hoje a rainha em postura. Os dois estão relativamente próximos como se pode ver pela seta, mas não são os mais próximos. Logo ao lado do núcleo hoje vazio e no mesmo assento está um núcleo mais próximo, mas este está funcional com rainha e bem povoado.

A melhor explicação que encontro para este caso muito raro na minha experiência é a seguinte: a rainha e as pouca abelhas presentes no núcleo fraco (no primeiro plano) migraram e foram aceites pelo núcleo órfão e mais povoado (em segundo plano, no assento de cima).

Fica para a nossa imaginação os meandros acerca de como estas duas colónias perceberam que cada uma delas tinha exactamente os recursos críticos que faltavam à outra e como o conjunto de instintos, que todos nós conhecemos e levantam obstáculos à fusão de duas populações estranhas, foi desligado de forma aparentemente síncrona e consensual pelas duas colónias. Há dias em que a apicultura me traz perguntas que sinto que me puxam para cima e estes são dias que muito aprecio.

o primeiro tratamento do ano e outros aspectos

Com as urgueiras roxas a apresentarem as primeiras flores, isto cerca de um mês antes das datas mais habituais, entrei no apiário com dois objectivos principais: iniciar o primeiro tratamento do ano da varroose* e alimentar com fondant, cerca de trinta dias depois de as ter alimentado pela última vez.

Urgueira roxa (Erica australis) no território circundante ao apiário (a 850m de altitude).

Substituição dos sacos vazios colocados há cerca de 30 dias atrás.

Colocação das tiras de Apistan, o medicamento que escolhi para realizar o primeiro tratamento da varroose este ano. Como já passaram mais de 4 anos sobre a última utilização deste medicamento, o prazo mínimo necessário para acontecer a reversão a uma potencial resistência ao fluvalinato, estou optimista … mas atento relativamente à sua eficácia.

Das 22 colónias deste apiário todas sobreviveram ao outono e ao que já se passou deste inverno. Estão saudáveis e a expandir-se, muito graças às boas cargas de pólen que estão a trazer do campo.

As colónias estão bem povoadas em geral, com 7-8 quadros cobertos com abelhas.

A postura/criação ocupa entre 3 e 5 quadros, e preenche cerca de 50-60% da superfície dos quadros.

As rainhas a fazerem o que lhes está predestinado.

*Na semana passada iniciei o primeiro tratamento do ano nos dois apiários nas terras baixas; esta semana estou a colocar o primeiro tratamento nos dois apiários nas terras altas.

vespa velutina: uma estratégia correcta a pedir melhores ferramentas

A colocação de armadilhas para capturar Vespas velutinas fundadoras tem sido um tema controverso na comunidade científica e apícola por duas razões principais: 1) a polémica sobre o efectivo impacto na redução do número de ninhos definitivos mais adiante na época e 2) a falta de selectividade das armadilhas e atractivos utilizados. Se a polémica sobre o primeiro ponto foi desfeita por um estudo francês que veio demonstrar que a captura de V. velutinas em determinadas condições reduz efectivamente o número de ninhos definitivos (estudo que foi atempadamente e justamente referenciado neste blog aqui), o ponto 2 não merece qualquer dúvida até aos menos informados. Tendo estes dois aspectos em consideração, a validade da estratégia de captura de fundadoras e, em simultâneo, a falta de ferramentas devidamente selectivas para a concretizar, o caminho de ora em diante passa por melhorar as armadilhas ao nível da sua concepção e aprimorar os atractivos. Sobre este aspecto fiz diversas publicações nas quais identifiquei concretamente várias soluções já disponíveis (aqui, por exemplo).

Nesta demanda identifiquei recentemente mais um projecto, desta vez nascido nas Astúrias, e que teve como objectivo ” Crear una trampa para avispa asiática, que sea selectiva (es decir, que evite atrapar a otros insectos) y que se pueda fabricar por impresión 3d.”. Para além do produto final obtido, o que me importa mais com esta publicação é realçar a vantagem e necessidade de um trabalho colaborativo entre a academia, os decisores institucionais e os apicultores com vista a procurarem soluções mais efectivas para um problema complexo como este é. Na minha opinião, já não estamos em tempo de a academia e os decisores institucionais ignorarem a gravidade que a V. velutina representa para a biodiversidade e, de forma concomitante, é avisado procurar melhorar substancialmente a selectividade das armadilhas e atractivos, para que estas deixem de funcionar no campo como os insecticidas generalistas pouco selectivos contra os quais os apicultores sempre se opuseram, como no caso dos organofosforados e dos neonicotinoides.

Clique na imagem para aceder ao documento.

vespa velutina: modelos de armadilha e sua eficácia

No Manual de Boas Práticas no Combate à Vespa Velutina — captura de vespa velutina com armadilhas —, publicado em 2020, foram apresentados os resultados da eficácia de diversas armadilhas, artesanais e comercias. Como podemos ver a eficácia é muito baixa; apenas 1% dos insectos apanhados são V. velutinas para os três tipos de armadilhas artesanais avaliadas. Os resultados das 3 armadilhas comerciais avaliadas são igualmente pouco entusiasmantes.

Modelos artesanais

Modelo da Associação dos Apicultores do Norte de Portugal 

Modelo da Associação dos Apicultores do Cávado e Ave 

Modelo Associação dos Apicultores de Entre- Minho e Lima 

Modelos comerciais

Modelo comercial CLAC 

Modelo comercial TAP TRAP 

Modelo comercial VÉTO-PHARMA 

fonte: https://www.drapc.gov.pt/base/geral/files/manual_boas_praticas_combate_vespa_velutina.pdf

tiras de cartão com ácido oxálico misturado em glicerina: um vídeo

Na sequência da publicação anterior, o vídeo em cima mostra os procedimentos e cuidados a ter na preparação dos cartões de ácido oxálico misturado em glicerina alimentar/vegetal.

Dispenso-me de traduzir o seu conteúdo, e fico disponível para reponder às questões/dúvidas que surgirem na caixa de comentários.