os primeiros desdobramentos de 2019

Tendo estado no passado dia 18 no apiário onde surge a primeira floração significativa da época, como aqui relatei, voltei lá hoje para iniciar os primeiros desdobramentos deste ano.

Descrevo de seguida as etapas realizadas para fazer o desdobramento de 7 colmeias. Entrei no apiário eram 11h13m. A minha intenção era desdobrar as 6 colmeias onde tinha colocado sobreninho no passado dia 18 e uma outra, com meia-alça em cima, e onde tinha visto cálices reais com ovos.

Desta feita a minha opção passou por encontrar as rainhas não marcadas nestas 7 colmeias e transferi-las para núcleos juntamente com dois ou três quadros com criação e um a dois quadros com reservas e respectivas abelhas e mais umas quantas sacudidas de outros quadros. E se assim se pensou assim se concretizou.

Encontradas as 7 rainhas, transferida cada uma para seu núcleo, com a preocupação de irem todos eles bem compostos de abelhas e reservas, a concretização do plano avançou a bom ritmo.

Em simultâneo, com a formação de cada um destes núcleos, procedeu-se à preparação nas 7 colmeias orfanadas das melhores condições para a futura construção de realeiras. O procedimento escolhido foi o OTS (on the spot). Os quadros onde realizei o OTS ficaram identificados para serem acompanhados e inspeccionados dentro de dias.

Estas colónias, bem povoadas, com uma população etariamente equilibrada, com 5 ou 6 quadros repletos de cria para nascer nos próximos 20 dias, ficaram no local original e foram assinaladas para uma fácil identificação, em visitas futuras.

Carregados os 7 núcleos na 4×4 e restante material saí do apiário eram 12h33m. Foi rumar à terrinha, comer uma bucha em 20 min., para as abelhitas não ficarem muito tempo fechadas, e levá-los para um outro apiário a cerca de 20 km de distância e a 600 m de altitude.

Neste novo apiário, em zona de rosmaninho, estes núcleos e mais alguns outros irão ser “palmerizados” para darem suporte às colónias de produção.

8 comentários em “os primeiros desdobramentos de 2019”

  1. Boa explicação! E clara.
    Só um pormenor (para que todos falemos igual): -o verbo “orfanizar” não existe. O certo é “orfanar”, e a partir daqui , também, “orfanação”.

    1. Boa noite, Sr. Manuel!
      Enviei duas fotos para o seu e-mail uma vez que não consegui inseri-las neste espaço de comentários. O OTS resultou em algumas colónias e noutras não (construíram os mestreiros noutros locais e ignoraram as depressões/OTS criadas por mim). Conto fazer um post em breve com as fotos e algumas reflexões.
      Um abraço.

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