A publicação de hoje visa ilustrar um outro tipo de solução para fazer o controlo da enxameação. Utilizo-a menos frequentemente, apesar de eficaz, e é muito adequada para os apicultores que desejam evitar a enxameação mas não desejam aumentar o número de colónias de abelhas.
Em baixo deixo o foto-filme dos sinais que considerei para o diagnóstico de preparação de enxameação, procedimentos principais para o seu controlo e sua sequência.
O primeiro sinal: verificar que dos dois quadros com cera laminada que coloquei na semana passada no ninho apenas um deles foi aproveitado pela rainha para fazer oviposição.
O segundo sinal: após a emergência das novas abelhas os alvéolos são utilizados para armazenar nectar e/ou pão-de-abelha (backfilling).
O terceiro sinal, o mais inequívoco dos três: a presença de ovos em alguns cálices reais.
Estes sinais concomitantes não me deixaram dúvidas que esta colónia iria enxamear em breve. Assim sendo, decidi utilizar uma das medidas de controlo da enxameação que faz parte do meu catálogo. Em baixo ilustro e descrevo as principais etapas do procedimento.
1º passo: encontrar a rainha. Como nesta colmeia a rainha estava confinada ao ninho por uma grelha excluidora encontrá-la foi… um passeio no parque!
2º passo: retirar os restantes quadros do ninho juntamente com as abelhas aderentes, com excepção de um quadro com reservas. Feito isso coloquei o quadro onde andava a rainha ao lado do quadro com reservas.
3º passo: preencher os espaços restantes do ninho com quadros com cera laminada.
4º passo: colocar grelha excluidora de rainhas entre o ninho e o sobreninho.
5º passo: colocar os quadros com criação e abelhas aderentes no sobreninho.
Ontem, 12-04, para controlo da enxameação não inventei nada, procurei apenas dar curso às lições com mais de 100 anos do ilustre apicultor Demaree. E assim, aos ombros de gigantes, vou fazendo o meu maneio o melhor que posso e sei!
Ontem da parte da manhã, apesar do aguaceiro ligeiro, tive de marcar presença nos meus dois apiários a cotas mais baixas para partir as patilhas de 20 gaiolas com rainhas virgens introduzidas a 5 e 6 deste mês. Uma vez que tinha de lá passar, aproveitei e levei algumas meias-alças/alças meleiras, para colocar sobre algumas das poucas colmeias lusitanas que estão dedicadas à produção de mel.
Contudo, antes da colocação destas caixas, que visam armazenar o néctar que espero que comece a ser trazido de forma abundante nas próximas semanas, fiz uma avaliação rápida da força das colónias para re-confirmar a justeza deste maneio.
O fluxo até agora tem sido frouxo. Não estou muito preocupado porque o histórico diz-me que ele se torna muito abundante a partir da terceira semana de abril. Assim o vento amaine um bocado para que os efeitos destes aguaceiros recentes perdurem por mais tempo e se expressem em nectários cheios, onde as abelhas recolherão a sua recompensa, assim como quem as ajudou a sobreviver até esta altura do ano.
Ontem, um dia em que as previsões meteorológicas indicavam aguaceiros a seguir ao almoço, levantei-me por volta das 7h00 com o plano de fazer um maneio profundo no meu apiário de Lusitanas a 600 m de altitude. Neste apiário, onde no início de março estavam estacionadas 5 colónias, estão neste momento 78, 34 em caixas de 5 quadros, as restantes em caixas de 10 quadros.
Comecei por transferir 4 colónias em caixas de 5 quadros para caixas de 10 quadros e efectuar o maneio de controlo da enxameação numa das colónias (ver aqui a técnica que estou a utilizar nestes casos).
Na colónia com a velha dama que aqui referi, uma vez que a orfanei no passado dia 3 e ofereci a rainha ao João Gomes para lhe servir como matriarca, dividi-a em duas com o aproveitamento de alguns mestreiros abertos presentes em dois quadros.
Outra tarefa prevista passou por colocar em núcleo outra velha senhora também de 2018, esta a nº 8.
A principal tarefa de ontem foi fazer a prevenção da enxameação com a conformação das colónias à regra “não mais de 6“.
Os quadros retirados foram canalizados para dois tipos de colónias: para colónias armazém e para colónias com rainhas virgens introduzidas em gaiola e já fecundadas e em postura.
Foi uma agradável manhã passada na excelente companhia das minhas abelhas, num exercício de criatividade apícola, a encaixar as peças do puzzle, cuja dimensão lúdica me dá um enorme prazer e procuro repetir cada vez mais.
Na manhã do passado dia 3 de abril, num dos apiários que tenho a 900 m de altitude e onde se iniciou de forma frouxa o fluxo das erica australis, tinha planeado passar para caixa-colmeia uma boa parte dos núcleos que lá estão estacionados. Assim acabei por fazê-lo em 4 dos 6 núcleos que lá fui encontrar a rebentar pelas costuras — a gestão da palmerização nestas colónias é feita no fio da navalha. A retirada semanal de um quadro com criação, e sua substituição por um quadro puxado vazio ou um quadro com cera laminada dá-lhes espaço para se desenvolverem, e fazem-no rapidamente dada a forte agregação e densidade da colónia naquele espaço mais reduzido. Contudo corrro riscos, dado que apenas uma semana passada parte destas colónias vão estar mais congestionadas que muitas das ruas centrais de Tóquio em hora de ponta.
Quando a sua função como colónias doadoras de quadros, quer a colónias mais fortes quer para desdobramentos pelo método Doolittle — foi o caso —, deixa de ser necessária, ou quando a qualidade da rainha é tal que é um tiro no pé manter esta colónia nestas funções faço a transferência para uma caixa-colmeia de 10 quadros.
Mas nem todas as transferências foram assim, do tipo chegar, ver e vencer! Duas delas foram muito diferentes e exigiram-me olho atento.
Com propensão, gosto e tempo para este tipo de maneio sinto-me amiúde um gestor de ganhos marginais, especialmente nesta altura do ano, a época da enxameação, em que faço o que me é possível fazer para que todas as rainhas fiquem nas minhas caixas, mesmo aquelas que já estavam de malas aviadas.
Nota: numa publicação próxima vou descrever a solução tipo 2 que também utilizo para controlar a enxameação. O termo controlo de enxameação é aqui utilizado para designar o maneio que realizo quando uma colónia já tem mestreiros presentes. Antes destes surgirem o maneio que faço, para evitar que os mestreiros surjam e o processo de enxameação atinja esta etapa, designo, juntamente com outros, prevenção da enxameação.
Em baixo deixo a tradução do sumário de um estudo que me deixou surpreendido por diversas razões. A primeira razão advém da verificação de plasticidade onde não esperava encontrá-la — plasticidade é inteligência no meu dicionário. A segunda está relacionada com o sentido dessa plasticidade — em sentido contrário ao que eram as minhas hipóteses e crenças implícitas. A terceira razão, a generosidade sub-liminar da Natureza na resposta de compensação adaptada às agruras ambientais.
Título: Plasticidade do tamanho do ovo em Apis mellifera: abelhas rainha alteram o tamanho do ovo em resposta a fatores genéticos e ambientais
Sumário: A evolução social levou a padrões e histórias de vida distintos em insetos sociais, mas muitas características individuais e ao nível da colónia, como o tamanho do ovo, não são suficientemente compreendidas. Assim, uma série de experiências foram realizadas para estudar os efeitos dos genótipos, tamanho da colónia e nutrição da colónia na variação do tamanho dos ovos produzidos por abelhas rainha (Apis mellifera). Rainhas de diferentes linhagens genéticas produziram tamanhos de ovos significativamente diferentes em condições ambientais semelhantes, indicando variação genética permanente para o tamanho do ovo que permite uma mudança evolutiva adaptativa. Investigações posteriores revelaram que os ovos produzidos por rainhas em grandes colónias eram consistentemente menores do que os ovos produzidos em colónias pequenas, e as rainhas ajustaram dinamicamente o tamanho do ovo em relação ao tamanho da colónia. Da mesma forma, as rainhas aumentaram o tamanho dos ovos em resposta à privação de comida*. Estes resultados não são explicados apenas por diferentes números de ovos produzidos nas diferentes circunstâncias, mas, ao invés disso, parecem refletir um ajuste ativo da alocação de recursos pela rainha em resposta às condições da colónia. Como resultado, os ovos maiores experimentaram maior sobrevivência subsequente do que os ovos menores**, sugerindo que as abelhas rainha podem aumentar o tamanho do ovo sob condições desfavoráveis para aumentar a sobrevivência da descendência e para minimizar os custos/riscos da criação com os ovos que não se desenvolvem com sucesso e, assim, conservarem energia ao nível da colónia. A extensa plasticidade e variação genética do tamanho do ovo em abelhas melíferas tem implicações importantes para a compreensão da evolução da história de vida num contexto social e implica que este estágio negligenciado da história de vida nas abelhas pode ter efeitos transgeracionais.
* Rainhas num regime alimentar com restrição de acesso ao pólen modificaram o tamanho dos seus ovos e produziram ovos significativamente maiores do que antes de enfrentar tal restrição nutricional.
** As abelhas filhas de rainhas que produziram ovos grandes, porque estavam em colónias pequenas, sobreviveram significativamente mais do que as abelhas filhas de rainhas que produziram ovos pequenos em colónias maiores. Poderá estar aqui uma razão para o que tenho observado repetidamente ao longo dos anos: as colónias mais atrasadas à saída do inverno depressa apanham as mais adiantadas, como escrevi há uns anos atrás.
São vários os determinantes da longevidade das abelhas rainha. Desde os anatómicos e fisiológicos mais comumente referidos, como o número de ovaríolos ou o volume da espermateca, aos menos conhecidos como o número de espermatozoides utilizados para fecundar cada óvulo, indo da utilização de dois ou três espermatozoides por óvulo aos dez a quinze por óvulo. Numa outra perspectiva, a longevidade de uma rainha nas nossas colmeias depende se enxameia ainda durante o primeiro ano ou se o não faz ano após ano — porque não manifesta essa tendência ou porque o maneio do apicultor na prevenção ou no controlo da enxameação foi efectivo. Sob um outro ângulo ainda a longevidade de uma rainha depende da manipulação cuidadosa dos quadros para não lhe causar um dano que provoque a sua substituição pelas abelhas, ou ainda da gestão do apicultor que opta pela eliminação de todas/ maioria das rainhas de acordo com um calendário rígido — elimina as rainhas com mais de um ano, por exemplo. Outros aspectos e pontos de vista poderão ser adicionados a esta lista de determinantes da longevidade da rainha mãe, mas para o propósito desta publicação os que mencionei são suficientes.
Muitas vezes se lê e ouve que as abelhas rainha entram em declínio acentuado após o seu segundo ano de vida. Nas minhas colónias não tenho dados confiáveis que confirmem ou infirmem esta ideia. Para o poder fazer com rigor teria de começar, desde logo, por marcar as rainhas, um projecto que é sempre adiado para o ano seguinte. Este ano estou convencido que vou mesmo levá-lo por diante!
Contudo tenho algumas rainhas marcadas, muito poucas. Foram rainhas virgens que adquiri já marcadas. Não tenho muitas porque a grande maioria seguiram nos enxames que tenho fornecido aos meus clientes. Fui, no entanto, ficando com umas poucas. E nestas poucas marcadas a maioria, três em concreto, são todas do mesmo ano e do mesmo criador. O ano é de 2018!!! — sim verdade… rainhas com 4 anos —e o criador é o João Gomes que as comercializa com a marca Apicant Queen Bees.
Por si só, a longevidade destas rainhas já é digno de menção. Contudo, tão ou mais surpreendente que sua a longevidade é o seu desempenho actual. Sobre este aspecto deixo o foto-filme em baixo que ilustra o desempenho de uma destas ilustres seniores à data de ontem, 31 de março.
O ano passado esta rainha e as outras duas “irmãs”, já debaixo de olho, serviram-me de semente para uma parte dos desdobramentos que realizei. Ainda que não seja um grande crente na heritabilidade fácil e garantida de um conjunto de traços de interesse apícola, à cautela vou fazendo assim sempre que é possível e oportuno… não vá estar enganado!
Nota: acerca da variação do número de espermatozoides utilizados para a fecundação dos óvulos ver mais aqui: https://digitalcollections.sit.edu/cgi/viewcontent.cgi?referer=https://www.google.com/&httpsredir=1&article=1916&context=isp_collection
Só pontualmente sou um “terminator” de rainhas. Eliminar rainhas não é um procedimento que utilize com frequência. Não é por incapacidade de avaliar o seu desempenho (já escrevi sobre esse assunto com algum detalhe aqui, aqui e aqui). Também não é por ter pena, e tenho alguma, de as eliminar. Na maior parte das vezes as abelhas antecipam- se e ajuízam melhor a necessidade e a oportunidade para eliminar a sua mãe. Raras vezes assumo esse papel e, quando o faço, escolho habitualmente esta altura do ano, à saída do inverno/entrada da primavera, para realizar algo que é necessário para o normal e completo desenvolvimento da colónia.
Contudo, ainda que raramente, nesta altura de crescimento pujante e rápido das colónias, surge um caso ou outro de uma rainha com um padrão de postura de má qualidade — este ano e até à data detectei-o em 2 das 135 colónias.
Na publicação do passado dia 9 escrevi: “Para a semana conto colocar mais cerca de cinco excluidoras num outro apiário, desta feita em colmeias muito fortes do modelo Langstroth. Numa publicação a surgir num futuro próximo pretendo explicitar a estratégia que persigo com a colocação destas excluidoras nas colónia mais fortes e tão cedo na época. Em 2018 e para atingir o fim que pretendo atingir este ano também assim fiz e correu muito bem. Se não tiver desaprendido, com trabalho e uma pitada de sorte, acho que irei alcançar os objectivos que pretendo, e uma parte dever-se-á a esta estratégia. Este pequeno passo hoje dado vai revelar-se fundamental.”
Com três dia de trabalho já cumpridos, esta semana observo que as colónias têm aproveitado muito bem o pólen disponível e estão a crescer um pouco mais rapidamente do que aquilo que previa. Assim, à data de ontem, tinha colocado mais 13 grelhas excluidoras sobre colónias muitos fortes. Conto no início da próxima semana ter atingido o número de 20-25 colónias com grelha excluidora, o que me permite perseguir a estratégia de desdobramentos para o início desta temporada. O objectivo é simples: pretendo que estas 20-25 colónias me permitam fazer 70 núcleos de forma gradual, para introduzir 5 rainhas fecundadas esta semana, 25 rainhas virgens na próxima, 20 na seguinte e as últimas 20 na semana que se iniciará a seguir à Páscoa. No final deste período conto ter estas 20-25 colónias-mãe prontas e disponíveis para produzir mel.
Os procedimentos são em tudo semelhantes aos que utilizei em 2018 para produzir cerca de 250 núcleos, com recurso a um número relativamente pequeno de colónias, cerca de 40, que utilizei recorrentemente ao longo de dois meses para fornecerem abelhas, quadros e criação, ao mesmo tempo que mantinha a integridade da colónia preservada, isto é, com rainha, abelhas, criação e reservas. Em simultâneo podia trabalhar à vontade no sobreninho dado que a rainha estava confinada ao ninho pela excluidora.
Este ano fiquei a saber que esta técnica é conhecida por “desdobramento Doolittle” (sim, o mesmo Doolittle da técnica de translarve).
Em baixo fica o foto-filme com a sequência dos principais procedimentos.
Nota: quando pretendo que os novos enxames desdobrados/orfanados criem as suas próprias rainhas não utilizo esta técnica.
Solicitei na publicação anterior, a 500, e a propósito deste número redondo, comentários aos leitores com sugestões e apreciações ao conteúdo do abelhas à beira. Esta publicação apresenta todos os comentários recebidos. A minha gratidão a todos que reservaram um pouco do seu tempo para os escrever. As sugestões serão abordadas/aprofundadas em futuras publicações.
Viva Sr. Eduardo, Desde já endereço-lhe os meus parabéns pelo blog, e pelos conteúdos que regularmente são colocados por si, ajuda qualquer apicultor que tenha paixão e dedicação pela Apicultura, principalmente aos novos apicultores, que é o meu caso. Muito Obrigado! A sugestão que eu deixo, é no caso de ser possível, continuar com a riqueza de conteúdos ao longo da época apícola, à medida que esta avança, e auxiliando-nos com os seus conhecimentos e práticas referentes a cada momento, e ser uma base e uma moleta que nos ajuda a perceber a diversidade da arte. Um bem haja Sr. Eduardo! —Pedro Miguel Marques Centeio
Leitor assíduo do blogue. Dá muita partilha de conhecimentos apícolas de forma sucinta e muito pragmática. Dá a conhecer o maneio apícola e estudos internacionais sempre importantes. Venho aqui colher sabedoria e muita prática que tenho aplicado no maneio apícola com inúmeros sucessos. Isto posto, que sugestão? Agradecer ao autor do blogue pelo tempo que perde em prol da partilha de forma altruísta. Parabéns Eduardo. Abraço, — Octávio
Olá Amigo, Parabéns pelo numero atingido das suas publicações e pela qualidade dos seus conteúdos. Sugestões?… Continue com o elevado nível de partilha de conhecimento. Como seguidor atento das suas mensagens, aproveito para agradecer porque elas têm servido para apurar os meus conhecimentos sobre o mundo apícola. Bem haja. — José A. Marques
Sou um simples apicultor amador mas aproveito para enaltecer e agradecer as publicações que faz pois realmente são bem feitas, bem escritas, demostrando que sabe o que escreve. Posso dizer que quando “tropeço” nas suas publicações são raras as vezes que não leio. Obrigado e cumprimentos de Viana do Castelo — Duarte
Sou um apicultor amador. Adoro o seu blog e acho que louvar a forma como expõe informação, de forma simples e sempre baseada na ciência, coisa que hoje em dia é muito raro. Por favor continue. Cumprimentos — Rui Rocha
Boa Tarde Eduardo. Antes de mais um grande obrigado pela preciosa partilha de conhecimentos. Muitos Parabéns pelo Blog é uma enciclopédia de apicultura. É de louvar a sua atitude altruísta. Aprendi e aprendo muito com os seus artigos e é fascinante na prática verificar que os seus ensinamentos são exactamente assim. Gostaria que publicasse sobre desdobramentos e a formação dessas magníficas colmeias armazém que tanto me fascinam. Obrigado e Deus o ajude a continuar a partilhar a sua magnífica sabedoria. Grande Abraço — Tó Zé
Parabéns! É sempre com expectativa que aguardo o próximo! Ainda nao percebi é como posso navegar pelos anteriores, estarei a ficar iletrado nestas novas ferramentas sociais? — Manuel Rodas
Amigo Eduardo, sou um assíduo leitor dos seus artigos. Não tenho nada a propor para alteração, a não ser que continue a ser como é, para bem da nossa apicultura. Um abraço e bem haja pela sua disponibilidade. — António dos Santos Almeida
Parabéns Eduardo Gomes, excelente blog que criaste nestes últimos 5 anos. Fundamentado, bastante informativo e de um conhecimento indiscutível. Obrigado pela sabedoria e experiência que continuas a partilhar, fazes com que a apicultura seja um pouco mais simples. — Marcelo Murta
Parabéns pelo número redondo. Que venham muitas mais publicações. Faltam-me sugestões a dar porque é deste blog apanho as novidades, dicas, alertas e respostas a muitas dúvidas. É dar-lhe continuação. E, já agora, obrigado! — Ricardo
Caro Eduardo, sou um fiel seguidor do seu blog. Admiro-o como para além de apicultor ainda consegue pesquisar informação atualizada com base em publicações científicas. É neste blog que venho “beber” da sua apicultura e aplicar muitos dos conceitos e técnicas adaptadas à minha realidade de apicultor (se for digno desse adjetivo). Gosto muito de melhoramento genético animal – tema que em apis parece estar longe de se conseguirem os objetivos desejados. No meu apiário centro-me na produção de mel e todos os anos tenho o registo produtivo de cada colônia. Quando tenho baixas desdobro e coloco larvas do dia das colónias que se classificaram acima do desvio-padrão (tendo por base a descrição estatística da produção anual). Por vezes introduzo rainhas de outros criadores, mas sinceramente ainda nenhuma se revelou interessante. Será aqui a adaptação ao meio o fator mais importante? Será que com as minhas abelhas eu sigo um método de seleção (simples) que até resulta? Este tema é o meu principal interesse em apicultura. Obrigado pelas suas partilhas – estou-lhe grato. Abraço apícola. — Pedro Sarmento
Caro Eduardo, Tenho seguido as suas publicações com muita satisfação, artigos muito bons. A minha sugestão vai para o tema do “espaçamento ideal entre quadros”. Muito obrigado pela sua partilha. Cump. — Rogerio Melo
Tenho ideia que a apicultura é um dos sectores da pecuária que menos resíduos produz. Contudo alguns produz. E ontem à tarde passei cerca de 2h30m no processamento/encaminhamento de alguns destes resíduos.
Um outro resíduo são as tiras plásticas dos medicamentos contra a varroose. Neste caso as tiras não devem ser colocadas nos contentores do lixo ou no plasticão. Os apicultores têm a obrigação de entregar estes resíduos na sua associação para posterior recolha e processamento pela Valormed.
Nota: esta é a publicação número 500. Foi alcançado cerca de 5 anos após ocomeço deste blog. Gostaria muito que os leitores, aqueles que o desejem, enviem através da caixa de comentários sugestões de temas e melhorias/ajustes a fazer ao blog, ou outros assuntos. Pretendo fazer a publicação nº 501 com os comentários recebidos. Se desejarem preservar o vosso anonimato por favor indiquem explicitamente que desejam que o vosso comentário seja publicado mas de forma anónima. Muito obrigado pela vossa participação!